sábado, 16 de outubro de 2010

Expurgar

Ah, o doce sabor da vitória. De tudo o que infecta vazando pelos poros, escorrendo pelas canaletas do mundo. Não sou mais o mesmo que era antes. Agora sou eu mesmo.
Devo dizer que não me mudei agora. Não. Apenas comecei a assumir o corpo que deveria ser há muito tempo meu. Corpo são, mente sã. Quod me nutrit, me construit. Cada vez que olho para mim mesmo, não apenas me vejo. Eu vejo uma mudança, uma realidade. Eu vejo força. Apesar de eu apenas ter começado a um mês. Acredito que isso faz parte de uma naturalidade - as coisas chegam facilmente ao seu natural, é difícil alcançar-se a artificialidade. Por isso, o mundo conspira para que eu seja eu mesmo. Pelo menos, daqui em diante.
Expurgando todo o pecado e o falso eu de mim mesmo.

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