quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ars Magna

Ars Magna vem do latim, e significa "Grande Arte".
E, por coincidência (porco incidência), Ars Magna é um anagrama de Anagrams.
Pois é. O universo está entrelaçado.
A idéia do Moon, de escrever o texto do Reek Hafo, me deu a minha própria idéia de escrever um texto também. E com anagramas.
E, por incrível que pareça, tudo se encaixou perfeitamente. Eu tenho até um personagem que se chama Taylor e luta pela sociedade.
Pois bem, descreverei os personagens aqui e os respectivos anagramas. Cada anagrama equivale ao estado do personagem na história, como pode ser visto daqui em diante. Postarei trechos do texto aqui e o texto na íntegra será colocado no Nyah!.
(para quem não sabe, meu perfil no Nyah! é Kuratetsu_Goran)
E ele será chamado de "Ars Magna".
Bom, personagens:
Leah Vord (anagrama de Hard Love e de Love Hard - as duas frases bem contraditórias porém verdadeiras no caso dela): É uma mulher que se doa ao amor por um personagem desconhecido. Porém, ela não é correspondida, e acaba frustrada. Pois é, todos os personagens tem uma parte de mim. Leah corresponde à minha frustração amorosa.
Dante Woit (anagrama de Want To Die): Um personagem completamente depressivo e pessimista. Dante corresponde à minha parte depressiva. Acha que tudo é culpa dele e que ele é a pior pessoa do mundo, com exceção de...
Taylor Weirsbec (anagrama de Society Brawler): Está sempre em constantes brigas com Dante, pois afirma que a sociedade tornou os seres humanos infelizes pelo fato de colocar padrões ilusórios. Taylor já mostra o meu lado inconformista com a sociedade. No entanto, Dante acredita que o ser humano é infeliz porque merece esse sofrimento, para expurgar sua culpa de tudo. Taylor é um grande amigo de...
Vergil Isano (anagrama de Large Vision): Tem uma mente muito aberta. É a minha parcela aberta a novas experiências de vida, e que acredita em alguém, como se soubesse qual fosse a verdade. Só acredita em coisas que fazem sentido, mesmo que não as veja. Diferentemente de...
Samuel L. Gilbert (anagrama de Gullible Master): Samuel participou de um projeto do governo de proteção. No entanto, aceita todos os dados como dado, como a verdade pura, pois é facilmente convencível, assim como a parte correspondente de mim. Ele "educa" a equipe dos quatro jovens acima, protegendo o governo do suposto...
Newton Kanethurg (anagrama de The Great Unknown): Nada se sabe sobre ele, exceto seu nome e sua suposta vontade de controlar o governo. Newton é a minha parte que eu não consigo identificar nem analisar: o grande vazio que as vezes se abate sobre mim, as minhas reações instintivas e de proteção. Vergil tem desconfianças de que Newton é na verdade uma grande farsa, e tenta reunir provas que comprovam o seu ponto.

Bom, o prólogo está pronto. Postarei no Nyah!, provavelmente hoje. Se eu o fizer, colo o link na minha próxima postagem.

Agora, deixa eu falar do meu dia.
Hoje, nós não tivemos aula da maníaca-obsessiva-compulsiva-controladora. Um alívio - eu não gosto nem um pouco dela, porque ela é maníaca, obsessiva, compulsiva, controladora, manipuladora, fala-fala-fala sem dizer nada, maternalista ao extremo. Definitivamente o tipo de pessoa que detesto.
Mas eu tive aula com o professor mais perfeito do mundo de novo. Eu gosto de chamá-lo de Alevândalo - não porque ele é um vândalo, mas porque ele é idêntico, IDÊNTICO ao nosso amigo Vândalo. Então, pra diferenciar, o professor para mim é o Alevândalo, e o nosso amigo é o Vândalo.
Ele estava dando aula de mol hoje. E, ele me fez curtir isso, de um jeito impressionante, apesar de eu me entediar fácil quando conheço algo. Ele mostrou de um jeito tão perfeito, tão lindo, tão simples e tão parecido com o universo. Ele é muito etéreo, na minha opinião. Depois da aula, a gente ficou conversando - ele estava explicando mol para uma amiga minha e todos começamos a conversar. Ele re-citou o livro de que tinha me falado - "Universo Auto-Consciente" - que deve ser maravilhoso. Depois, ele falou que esse livro não é fácil de encontrar, e eu disse que geralmente os trabalhos menos reconhecidos são os melhores. E a gente começou a falar de música - o assunto que mais amo no mundo. Ele disse que adora Tears For Fears (Detalhe - meu pai tem o CD do Tears For Fears, desde que eu tinha uns 8 anos, e sempre gostou - nunca ouvi ele ouvindo muito, mas sei que ele gosta, assim como Dire Straits. Ele raramente ouve música.) e eu comentei que o meu pai também gostava, assim como de New Order. Adivinha? Ele gosta de New Order também. E de Arquivo X. E de House. *delira*
Ele falou que Tears For Fears, ele não recomenda pra todo mundo, porque é depressivo. Daí, eu comecei a falar de Evanescence, que é minha banda favorita. E falei também, quando eu disse que os melhores trabalhos são geralmente os menos reconhecidos, de Overtake You - Red.
Deixa eu vazar, minha mãe já está incomodada e me enchendo o saco, porque estou há 10 minutos escrevendo isso e não desci pra almoçar. JÁ VAAAAAAAI!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Kill The Lights!

Eu tive a melhor aula do mundo. Não, eu não estou sozinho! Existe alguém que ama criticar a sociedade, quebrar os padrões, ser verdadeiro, e ainda ser legal, e uma cópia completa do Vândalo.
Por incrível que pareça, essa pessoa é meu professor de Química. Eu estava pensando em mostrar o blog pra ele, mãs... ele vai achar que eu estou puxando o saco. Bom, talvez eu mostre, quando essa postagem estiver lá pra baixo. Até lá, o ano vai ter terminado. =D
Ele é o melhor professor de Química de todos. Ele falou tanta coisa, e eu me identifiquei tanto com o que ele falou, porque todos os pensamentos que sairam por aquela boca passaram já uma vez ou outra na minha cabeça.
E depois dizem que sou ridículo quando critico a sociedade, que "it ever was and it ever will be" deste jeito. (aquele trecho é de Everybody's Fool, de Evanescence)
Discordo. Podemos mudar.
Eu quero mais aulas de Química. Jáááááhhhhhh!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

I Don't Feel So Alone...

...quando eu faço dessas.
Estou tentando ajudar mais uma pessoa. Que por acaso, é a namorada do cara que eu ajudei há... 1 ano atrás? 6 meses?
E, coincidentemente, ela fez para mim as mesmas perguntas que eu me fazia. Ótimo, não estou sozinho no mundo. Tem muita gente como eu. Ela também ama andar descalça, sente um tremendo desconforto no cinema, diz que não consegue terminar nada do que faz, sente que é julgada pelo seu passado e não tem amor próprio. Acha que nunca foi feliz, nem merecedora do amor, e se apega demais aos próprios erros.
Mas, como ajudar alguém que pensa como você, tem os mesmos problemas que você, as mesmas perguntas?
Juro que tentei. Mas essa é uma batalha que eu tenho que vencer, primeiramente, contra mim mesmo.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Anything That Comes To Mind

"If the bombs go off, the sun will still be shining."

"The stars lean down to kiss you, and I lie awake I miss you. Pour me a heavy dose of atmosphere, 'cause I'll doze off safe and soundly. But I'll miss your arms around me, I'll send a postcard to you dear, 'cause I wish you were here. I'll watch the night turn light blue, but it's not the same without you, because it takes two to whisper quietly. The silence isn't so bad, 'til I look at my hands and feel sad,
cause the spaces between my fingers are right where yours fit perfectly. I'll find repose in new ways, though I haven't slept in two days, 'cause cold nostalgia chills me to the bone. But drenched in Vanilla Twilight, I'll sit on the front porch all night, waist deep in thought because when I think of you. I don't feel so alone. I don't feel so alone. I don't feel so alone. As many times as I blink I'll think of you tonight. I'll think of you tonight. When violet eyes get brighter, and heavy wings grow lighter, I'll taste the sky and feel alive again. And I'll forget the world that I knew, but I swear I won't forget you. Oh, if my voice could reach back through the past, I'd whisper in your ear. Oh darling, I wish you were here."

Eu odeio minha emotividade. Acho que 2010 vai ser meu ano emo. Meus velhos medos voltam à tona, já chorei por quatro dias por coisas random, duas por causa de filmes, uma por causa de uma música e uma porque eu simplesmente odeio a marca que as pessoas me colocaram.
Tenho chorado muito fácil, e percebido que meu amor persiste e é doentio, que eu sou um masoquista que ignoro o que quero e só penso nos outros, sem fazer o que realmente sinto. Amo, e por isso sou destruído, enquanto choro meus dias e afogo minhas mágoas em Coca-Cola, Pepsi, chocolate e exercícios.
Desculpa, eu precisava falar isso.
Helena, eu te amo mais do que tudo neste mundo. Talvez o Moon leia isso, talvez a Luiza. Mas eu sei que você provavelmente não vai ver isso. Eu queria que você visse, mas eu sei que não vou falar pra você ver, e, por favor, Moon, Luiza, Lara e derivados, não digam à ela que eu escrevi isso. Essa mensagem vai esperar para ser lida, porque eu estou cansado de tentar abraçar o mundo.
Por isso, vou escrever sem medo do que os outros vão ler.
Choro sim. Eu sinto muito a sua falta. Eu odeio o amor. Ele me faz contorcer dia após dia. Ele me faz chorar na frente dos outros sem motivo aparente. Mas o motivo é simples: as lembranças que você me deixa, o seu riso quando você está feliz, seu jeito de levar a vida sem se preocupar com os outros, até quando você está calada, tudo em você me deixa completamente louco. Eu queria fazer parte do seu mundo, e como queria. Mas você não me quer por perto, de jeito nenhum. Você não me acha confiável suficiente para isso, ou outro motivo. Por isso, você tenta me afastar. Não é sua culpa, todo mundo tenta me afastar, de uma forma ou de outra. Eu acho que isso acontece porque eu tento absorver a dor dos outros. Daí, eu fico parecendo alguém pessimista. Para tentar compensar, eu crio essa falsa felicidade, o que faz os outros pensarem que sou muito infantil. Eu estou cansado de não ser eu mesmo. Estou cansado de pegar a dor dos outros. Mas, ah, eu não posso me conter! Eu prefiro chorar mil lágrimas a ver qualquer um chorar uma lágrima que seja. Eu odeio ver os outros tristes, mas não ligo nem um pouco para mim. Parece que eu tento consertar o mundo me matando, como se eu fosse alguma aberração. Mas eu também tento me convencer de que sou normal. Apesar disso ser óbvio, eu não consigo. Parece que eu tento eliminar a mim mesmo. Eu sou meu pior inimigo. Eu me afogo e imploro à mim mesmo por ar. Deve ser por isso que eu falo para a Luiza que eu odeio mortes por afogamento. Porque eu estou afogado em meu próprio mundo.
Isso não muda nada. Sinto muito. Helena, eu te amo. E, embora tenha muitas outras pessoas no mundo, você é a única pessoa que fui capaz de amar em toda a minha vida medíocre. E duvido que isso volte a acontecer. Eu não gosto de falar "eu te amo" da boca pra fora. E nunca amei de verdade, com sua exceção. Nunca cheguei nem perto disso, enquanto me sacudo na minha cama, ou chuto as paredes enquanto tomo banho.

"When my time comes, forget the wrong that I've done, help me leave behind some reasons to be missed. And don't resent me, when you're feeling empty, keep me in your memory, leave out all the rest. Leave out all the rest."

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A. V.iolent A.rmy T.hat A.ttacked R.epublic

Pelo menos essa é minha interpretação de AVATAR.
Não faço revisão para revistas, fato. Eu quero falar sobre o filme porque ele me tocou muito. É um filme que vai muito além das aparências, cheio de sinais e coisas escondidas.
AVATAR fala sobre a destruição da sociedade, no meu ver. Afinal, primeira coisa: a tribo nativa se chama de "O Povo". Legal, então, para mim, o oposto do "Povo", são os humanos, que chamarei de "O Governo".
"O Governo" busca dinheiro em detrimento do "Povo". Portanto, mina sua iniciativa pessoal, retirando de vez sua rede de informações (estrutura social), que é representada pela árvore. Sem comunicação, "O Povo" fica desolado e sem recursos.
Então, "O Governo" tenta desfazer o poder religioso, representado por aquela outra árvore. Mas a possível perda da religião gera uma revolta tremenda, que os fazem ganhar a guerra.
AVATAR também representa para mim a repressão, o mecanismo de tolhimento, a necessidade da comunicação, o "how to" para destruir uma nação. Também representa o advento da tecnologia sobre a natureza, a inter-comunicação entre as formas de vida, a ligação do ser humano com a natureza ,(Para todos que ignoraram a simbologia do cordão umbilical quando a cientista está conectada à árvore, assistam de novo. Vocês realmente não prestaram atenção no filme.) uma visão orwelliana sobre como o mundo poderia ser e como o governo engana, rouba e mata para fazer suas vontades.
O filme me fez chorar. Não pela comunicação que eles perderam. Não pelo mundo que eles viviam. Mas sim pela comunicação que perdemos. Pelo mundo que vivemos.
"Alguma hora a gente tem que acordar." (Jake Sullivan) - pena que ainda não acordamos.

Eu sempre estou disposto a ouvir os outros.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Dependente

Por que eu tenho que ser tão dependente de tudo?
Dependo das pessoas, da música, das palavras dos outros.
Eu não sou auto-suficiente, fato.
E não tenho, assim, AQUEEEELE amor-próprio. Muitas vezes eu me odeio e pronto.
Eu queria que as pessoas pudessem enxergar quem sou. Mas elas amam brincar de fumaça e espelhos comigo. Criar ilusões, me idealizar, me rebaixar. Odeio ambos. Não sou o cara mais inteligente do mundo, não sei tudo. Não sou um bosta qualquer também. Por que não posso ser visto como alguém normal? Eu quero. Mas parece que os outros não o quer.

Eu sei me expressar bem. Pelo menos acho isso.

Turning Point/Espionagem?

Este é um post dois-em-um. Dividirei os posts por um risco.
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Legal. O texto que eu postei mais cedo hoje vai ser publicado mais tarde do que esse.
Whatever.
A questão é que eu descobri algo: se a sua meta é X, faça X+Y.
O ponto da virada está sempre mais longe do que o imaginado.
Me sinto até como um míope: mal enxergo as coisas à distância, então, tento trazer tudo mais para perto. Ledo engano. Eu tenho que andar até lá, não importa quantas vezes eu esbarre, caia, tropeçe, ou qualquer outra coisa.
Pois é, Owl City me deixa muito feliz. Estou baixando o álbum inteiro deles.
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O que leva uma pessoa a espionar o próprio filho?
Pior, tirar print-screen do que ele escreve?
Ou copiar numa página do Word o perfil do Soul-Arena dele?
Ou pegar o post-it e perguntar o que tem a ver o DURMA com o MUDAR com Morte, União, Dinheiro, Amor, Ruína.
Odeio me sentir espionado. Mesmo que eu não esteja fazendo nada de errado. Daí é até pior. Me sinto, desmerecidamente, como um criminoso.

Eu luto pelo que quero. Sem tentar me perder de mim mesmo. Pronto, dupla qualidade para duplo post.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Imã de loucura

Juro, coisas muito randoms acontece comigo.
Agora, o que aconteceu:

- Alô?
- Alô, quem fala?
- Aqui é Taylor. (Nome verdadeiro protegido por copyright. Ou, como eu li em um livro ontem, copirraite.)
- É que o seu número está no meu celular.
- ...
- Alô?
- Alô, afinal quem é?
- Aqui é Batata. (Nome verdadeiro protegido por... você sabe.) Você ligou pra um celular da Vivo.
- ...
- Tu, tu, tu, tu...

Eu viro pro meu amigo que estava do meu lado e falo:
- Lontra (nome etc, etc, etc...), ela desligou! Tem cada louco no mundo. *conta a história do que aconteceu*

Pois é, que desperdício. "Cara, eu vou infernizar a vida daquele baka que escreve aquele blog que eu odeio porque o número dele está no meu celular. Mwhahahahahaha!"
Tsc, tsc, tsc.

Eu sou decidido.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Meme

Bom, eu roubei esse meme da Nathália, do Cólica Mental. (colica-mental.blogspot.com)
Bom, na verdade eu não roubei, como ela é uma rebelde sem causa, ela se recusa a indicar os blogs e por isso deixa qualquer um pegar. E, bom, como o meme tem a ver com música, e música é minha vida... eu peguei. Mwhahahahaha. Não, não tem nada do mal nisso aí. Droga. *apaga a risada diabólica*
Bom, ao meme!
Eu tenho que postar as 6 músicas que mais marcaram a minha vida, e depois indicar o meme para 6 blogs...
As 6 músicas são:

1 - Owl City, Fireflies.


I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake when I'm asleep
Cause everything is never as it seems.


Bom, o motivo está no post abaixo.

2 - System Of A Down, B.Y.O.B.


Hangers sitting dripped in oil
Crying freedom
Handed to obsoletion
Still you feed us lies from the tablecloth.


Para mim, essa música fala da deprimência da sociedade, de um jeito bem inconformista. Bem o meu jeito de pensar.

3 - Evanescence, Bring Me To Life.


Now that I know what I'm without you can't just leave me.
Breathe into me and make me real.
Bring me to life.

Essa música me faz lembrar de quem eu amo, apesar de não ser correspondido. E é uma lembrança tão boa, tão gostosa, que eu não me canso de ter, apesar de a rejeição me marcar a cada segundo bem lá no fundo.

4 - Evanescence, Where Will You Go.

But where will you go?
With no one left to save you from yourself?
You can't escape.
You won't escape.
You can't escape.
You don't want to escape.


Sei lá, apesar de ser depressiva e me fazer chorar (caramba, tem um emo gigante dentro de mim!) me lembra da época que eu entrei na depressão, e isso inacreditavelmente é positivo, pois eu vejo como tudo está muito melhor do que antes.

5 - Evanescence, Imaginary.


Let me stay
Where the wind will whisper to me
Where the raindrops as they're falling
Tell a story.

Sim, eu sei, sou viciado em Evanescence! Mas essa música me acalma e me deixa muito feliz. Afinal, ela fala de um refúgio, de um lugar seguro. Fato sobre mim, eu amo o vento, e "where the wind will whisper to me" me traz muito essa sensação ótima. Me sinto calmo. Nem preciso de Prozac depois de ouvir essa música. Tá, eu não uso Prozac, mas eu tinha que fazer a piada.

6 - Paramore, Ignorance.

Don't wanna hear your sad songs
Don't wanna feel your pain
You say it's not my fault
But no, we're not the same.


Outra música sobre a sociedade. Chegamos a um ponto de exumar um de culpa para poder usar isso a nosso favor no futuro. E um viva para a humanidade que perdemos!

Agora, os 6 blogs que indico o meme:

somesentido.blogspot.com
tardesnohotel.blogspot.com
girls-are-pretty.blogspot.com
gagega.wordpress.com
qualvida.blogspot.com
palavrasinternas.blogspot.com

Bom, é isso. Sem música eu não viveria. Por isso que eu vivo roubando o iPod do meu colega. Mas juro que vou comprar o meu o mais rápido possível.

Vagalumes na cidade das corujas

Eu assisti o dia inteiro MTV Hits hoje. Passava muitas músicas, algumas eu anotava e depois baixava. Baixei 7 músicas só hoje.
A que mais me tocou foi Fireflies, do Owl City. Eu nem tinha lido a letra direito e já tinha me empolgado. Fiquei hyper só de ter ouvido a música pela primeira vez. Foi assim um amor à primeira vista.
Agora de noite, eu fui pegar a letra. Legal, eu chorei. Tem um emo dentro de mim. O cara fala de MIM. De mim! Da minha vida, de tudo. Eu amo essa música mais do que tudo agora. De um jeito meio triste, mas eu me amo mesmo nos momentos tristes. Essa música é meu retrato. Coloco aqui a letra da música.

You would not believe your eyes
If ten-million fireflies
Lit up the world
As I fell asleep

Cause they fill the open air
And leave teardrops everywhere
You'd think me rude
But I would just stand and stare

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake
when I'm asleep
Cause everything is never as it seems


Cause I'd get a thousand hugs
From ten-thousand lightning bugs
As they try to teach me how to dance

A foxtrot above my head
A sock hop beneath my bed
A disco ball is just hanging by a thread

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake
when I'm asleep
Cause everything is never as it seems
(When I fall asleep)


Leave my door open just a crack
(Please take me away from here)
Cause I feel like such an insomniac
(Please take me away from here)
Why do I tire of counting sheep
(Please take me away from here)
When I'm far too tired to fall asleep


To ten-million fireflies
I'm weird cause I hate goodbyes
I got misty eyes
As they said farewell
(Farewell)

But I'll know where several are
If my dreams get real bizarre
Cause I'd save a few
And I'd keep them in a jar

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake when I'm
asleep
Cause everything is never as it seems
(When I fall asleep)

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake
when I'm asleep
Cause everything is never as it seems
(When I fall asleep)


I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake
when I'm asleep
Because my dreams are bursting at the seems.


Juro, essa é a minha história. Explico as partes em negrito:

You'd think me rude / But I would just stand and stare -> Eu decidi faz um tempinho que não vou me envolver na vida dos outros. Só observar. Algumas pessoas acham que eu sou ruim por isso, mas esse é meu jeito de viver. Sem encostar um dedo nas decisões dos outros. Se quiserem conselhos, não me recuso a dar. Mas não vou me meter sem ser pedido. E peço o mesmo para mim.

I'd like to make myself believe / That planet earth turns slowly / It's hard to say that I'd rather stay awake / when I'm asleep / Cause everything is never as it seems -> Os dias passam cada vez mais rápido. Parece que eu não faço porcaria nenhuma nessa vida. E eu não tenho conseguido me deitar de jeito nenhum. Me reviro, deito no chão, leio, reviro, abano o travesseiro. Eu dormi às 4:30 da manhã hoje e acordei às 7.

Leave my door open just a crack / (Please take me away from here) / Cause I feel like such an insomniac / (Please take me away from here) / Why do I tire of counting sheep / (Please take me away from here) / When I'm far too tired to fall asleep ->
O motivo dos carneiros e do insomniac estão explicados. Mas eu não durmo sem a porta aberta e sem luz. Nem que seja uma fresta, quando vem gente em casa e dorme no meu quarto. E o "take me away from here" é óbvio - eu estou querendo me largar da minha realidade antiga, que me prende como uma maldita cápsula de vidro. Eu não sou o que pensam de mim. Me salvem.

I'm weird cause I hate goodbyes / I got misty eyes / As they said farewell -> Os adeus me deixam comigo mesmo. Eu tenho medo me mim. Meus pensamentos são muito escuros quando estou sozinho. Por isso eu tento ser o mais impulsivo possível, para que esses assuntos não me atormentem. E o "misty eyes" é por causa da minha amiga das folhas (foi essa parte que me fez chorar mais forte) e agora eu entendo o que ela queria dizer. Eu também não vejo um futuro, nem um sentido no que faço. Cada dia eu vivo para poder viver o próximo. Desse jeito, eu não vivo nunca. Eu estou adiando a vida, e fingindo que está tudo ótimo.

If my dreams get real bizarre -> Todos os meus sonhos só tem coisas bizarras. Esse verso é simples de ser entendido, mas consuma a minha realidade: eu tenho medo de dormir com medo dos meus próprios sonhos, dos meus medos que eu mesmo criei. É o motivo que não me deixa dormir de jeito nenhum. Leio para não pensar que sonharei, me ocupo para não pensar nisso. Quando eu vejo, eu já acordei.

Eu não sou insensível.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sem direção

Malditas férias.
Elas me fazem perder toda a minha noção de tempo, eu fico sem fazer nada, apenas martelando meus dedos no meu maldito teclado e pagando minhas punições de noite.
O que me salva são textos. Textos que escrevo, textos que leio, idéias que retenho. Por isso eu passo a madrugada lendo - para não gemer de frustração enquanto meu sono se recusa a vir.

Eu mantenho um caos organizado.

Save me from myself

Como sempre, eu miraculosamente encontro um suicida.
Assim, sem mais nem menos, eu volto a jogar um jogo. Me deu na telha. E esse jogo tem um fórum próprio. Para jogar o jogo, eu entro no chat onde tem esses meus amigos deste jogo. E por mero acaso, um deles acaba de ler uma postagem neste fórum do mesmo jogo, que é a carta de um suicida muito confuso. Sim, é mais um sinal. Mais alguém que tenho que ajudar. (eu já ajudei outra pessoa, de um destino parecido, que contarei a história num suplemento especial, amanhã)
E lá vai eu conversar com o cara. Ele se sentia culpado, e a história é essa:
Ele era o melhor amigo da tia dele. Depois da escola, como a casa da tia ficava no meio do caminho, ele sempre parava e conversava.
Mas a tia tinha uma doença muito rara. Com isso, ele parou de ver a tia. Nunca mais falou um "oi" pra ela.
Daí, quando ela morreu, ele se sentiu extremamente culpado. Por ter sido tão idiota enquanto ela estava sofrendo. E ele também sente que sempre faz as coisas do jeito errado, que ele sempre machuca aos outros, que não consegue fazer os outros felizes.
Ele se sente culpado. Mas, na minha opinião, o que falta a ele é amor a si mesmo.
Eu vou conversar com ele às 5 da tarde hoje. Por isso, quero respostas imediatas:
Ele tem culpa no caso da tia? Sim ou não, e porquê?
Eu preciso saber da opinião dos outros. Até eu estou me confundindo.

Eu sou solidário.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Não, eu não quero ouvir rap

Nem qualquer outra música que você coloque no volume máximo no seu carro.
Eu quero ficar no meu mundo, e o seu mundo, que se foda.
Será que não dá pra entender que isso irrita, IRRITA, pra caramba?
Não, não quero saber a potência do seu alto-falante. Nem quantos ohms tem seu subwoofer.
Só quero ouvir as músicas que eu gosto enquanto como meus biscoitos de chocolate chochos, para aliviar a culpa do excesso de exercício que fiz hoje.
E para quem adora andar aí mostrando (forçando os outros a ouvir) nas ruas quais são as músicas que você gosta, três palavras: VÃO SE FODER.
A música é a melhor coisa da vida. Por favor, não a estrague com seu mal-gosto imundo que você impõe a todos. Eu curto Mindless Self Indulgence. Não coloco no volume máximo do carro. Se você não curte, azar o seu. Não vou forçar você a ouvir. Somos teoricamente livres.

Defendo o que penso.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Abertura

Finalmente 2009 acabou. Eu me enjoô facilmente dos anos.
Cada ano é uma prisão, um modelo que devo seguir. Se eu começo o ano bem, termino o ano bem. Tive anos deprimentes (2002), anos depressivos (2005), e anos solitários (2004). Anos amedrontadores (2005 e 2007), e toda sorte de anos.
E é isso que me faz amar a renovação de anos. É a oportunidade de me mudar (de verdade, nada daquelas promessas de "vou emagrecer 240 quilos", ditos da boca pra fora) e de mudar meu jeito de pensar. 2009 foi meu ano... introspectivo, graças à minha amiga das folhas.
Pelo que sinto, 2010 vai ser meu ano instintivo. E é justamente o que eu venho buscando. Estou um passo mais próximo da realidade que eu quero criar. Eu tenho usado muito a palavra "sugestivo", e sei que essa vai ser a palavra do ano.
Mas não quero falar da minha vida, não. Quero falar da maldita sociedade. As pessoas defendem o errado tão fortemente, tão fortemente, que ele passa a ser certo. Mas um certo falho, que nunca foi certo de verdade. E mais: elas argumentam pela pura força, elas não tem motivos, nem razões. Discutem para deixar tudo como está, o maldito "status quo", que tanto odeio.
A mudança, eles afirmam, é algo necessário, e eu concordo, mas como eles podem afirmar isso e deixar tudo como está? Revolucionários são caçados, o diferente é recriminado. E onde eles ficam? Em lugar nenhum. Só são aplaudidos depois que morrem. Mas, daí, do que valem os aplausos? É como a piada da loira: como fazer uma loira rir na segunda? Conte uma piada pra ela na sexta. Mas daí, de que valeu ter contado a piada? São ecos do passado, que não moldam o presente.
Eu sei, esse texto tá muito diferente dos outros. Digamos que eu tenho várias faces, todas partes integrantes de mim mesmo. Até minha voz diferente desperta personalidades diferentes. Eu tenho até uma voz para assuntos sérios (que está muito bem escondida, por sinal... tá bem, minto, eu usei ela hoje, mas foi pra mostrar isso/fazer minha tia dar risada) e anos novos me fazem novo. Ou seja, vocês podiam gostar de mim e passar a me odiar, ou vice-versa. Ou nenhum dos dois, seja como for.
Eu descobri que o meu sub-consciente queria que as pessoas me odiassem. Eu fazia ações que repudiavam as pessoas sem sentido, como aquelas brincadeiras idiotas de criança. Mas isso está no passado. O novo eu me ama com todas as suas forças. E isso não é hipocrisia. É um amor próprio que todos deveriam ter.

Eu me amo. E isso é uma qualidade, sim senhor.