terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Eu não estava pensando no piano

Sempre a gente pensa em algo, e a vida parece ser sádica o suficiente para nos dar o contrário do que planejamos.
Por que tem que ser assim?
Seria tudo muito mais fácil se ocorresse do jeito que pensássemos.
Bom, talvez daí a vida perdesse a graça.
O que não me impede de lutar. Sempre sempre.

Mind Twist

Juro, vou matar o Rafa, do SOMESENTIDO (somesentido.blogspot.com) por ter feito eu perder a insanidade para começar a pensar nessa poesia non-sense.
Viciei tanto em ler o blog dele que eu fiquei irritado hoje e pensei nisso.
Espero que ele não me mate por "pegar emprestado" o estilo dele. Bom, se ele quiser me matar, eu mato ele primeiro. Mwhahahaha!
Bom, segue a poesia:

Querem apertar meu cérebro
Até que ele saia por cima ou por baixo
Se sair por cima, é chantilly
Se sair por baixo, é queijo ralado
NENHUM DELES É MEU CÉREBRO!!!

Não conseguem, pegam o quebra-nozes
Querem quebrar minha cabeça e comer meu cérebro
Para que eu pense menos, pense como todos
Não funciona
Porque sou cabeça-dura.

Me deixam sem comer
Para que eu coma meu cérebro e beba meu sangue
Mas como eu sou mais esperto
Como minha pele e bebo minha urina.

Vendo que nada funcionam
Estripam minha língua, meus olhos, minhas mãos
E o resto do meu corpo
Para que eu não fale, não veja, não sinta
Agora sou um pensador mudo
Mas não deixei de ser um pensador
Mudo.

(RAFA, EU VOU TE MATAR POR ESCREVER UM BLOG TÃO BOM!!!)

Eu sou independente.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Díficil de ser alcançado

"Jacob, eu entendo por que sua vampira loura é tão fria - no sentido figurado. Ela está focada. Está de olho no prêmio, certo? Porque o que mais queremos é sempre o que jamais poderemos ter."
Eu não usaria essas palavras - mas o que mais queremos é sempre o mais difícil de ser alcançado.
Tive outra epifania - já posso mudar o nome do blog para epifaniaecompania.blogspot.com! - na qual percebi que eu sempre fiz dessas. Na verdade, eu impersonei um semi-elfo porque era o que eu queria - ser imortal, para não me preocupar com a morte, ser racional, ser inteligente, e também porque se encaixava na minha forma física atual - esguio, alto para a minha idade, e receio dizer que eu tenho uma orelha pontuda. Larguei a impersonação porque eu não consegui aturar a encheção de saco. Afinal, nós somos condicionados à pensar deste jeito, mas quem diz, com toda a certeza, de que o sobrenatural não existe? Já neste caso, foi diferente: um amor platônico, até, receio dizer, levemente homossexual (se tiverem dúvidas, leiam meu texto: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/51091/Lautner), por uma pessoa, pelo fato de querer ser ela, querer estar no lugar dela, me levou ao sobrenatural novamente, me fazendo buscar a força que nunca esteve aparente em mim, a cor que nunca tive (e que dificilmente terei), o desprendimento do status quo e da minha prisão sentimental, que nunca liberei. Sim, concordo novamente com a minha amiga das folhas, sobre a qual já falei tanto: tenho medo dos meus sentimentos. Minto! Eu tinha medo dos meus sentimentos. Não mais.

Sou comprometido com minhas causas, com as causas dos outros, e com as pessoas que amo.

Do you like what you see?

Eu sei que eu gosto. Porque passei a me ver mais internamente. E me sinto mais decidido.
Eu lembro que antes (nas aulas), eu vivia conversando com uma pessoa, por meio de folhas de papel, que me ensinaram mais do que todas as aulas que tive. Numa dessas folhas, eu escrevi: "se eu fosse falar de mim mesmo, acharia um milhão de defeitos e apenas cinco qualidades em mim". Mas percebo que agora isso é mentira. Que eu sou alguém melhor do que imaginava. Ou que passei a ser melhor do que imaginava. De qualquer jeito, eu tenho um novo propósito: eu irei, no fim de cada postagem, colocar uma nova qualidade minha, que eu verdadeiramente considero. Deste jeito, quanto mais eu postar, mais vou ser forçado a ver meu lado bom, (assim como minhas punições noturnas, quanto mais capítulos de certo livro leio, mais abdominais tenho que fazer) e eu sei que me tornei dependente dessas postagens. Quanto eu postei hoje? Uns 3 pensamentos, creio eu. Todos parte completamente integrante da minha personalidade.
Eu sei que queria renascer no corpo de outra pessoa. Tenho certeza de que odeio ser tachado de inteligente, porque as pessoas parecem me definir apenas por isso. Talvez eu não tenha raiva da própria inteligência, mas da "marca" que me colocaram.

Sou persistente.

Liberar para liderar

Como posso tomar conta da minha vida se eu não for verdadeiramente livre?
Acabo de ter uma epifania. Mas primeiro, segue um breve pensamento confuso:
"Fico feliz de ter tomado Taylor Lautner como modelo. O fato de ter feito isso me levou completamente para dentro do mundo de Crepúsculo, o que me fez ver coisas que eu não tinha visto antes. Agora, que li O Morro dos Ventos Uivantes, e que reli Amanhecer, muitas coisas me saltam aos olhos."
E uma dessas é o pensamento que me fez postar esse... post. Que é a pergunta do começo.
Percebi que eu tenho que fazer minha liberdade para guiar minha vida. Fazendo uma analogia, assim como Jacob teve que se livrar da influência de Sam para fazer o que queria, o que pensava.
Então, tudo o que sempre me faltou foi liberdade. Por causa dos freios que inflingi a mim mesmo. E que estão prestes a cair.

Motivo

Por que a humanidade se tornou incapaz de elogiar?

domingo, 27 de dezembro de 2009

Meu nome não é Bella

Parem de me confundir.
Eu era alguém sem ação, pachorrento, sem vontade. Uma pessoa que aceitava a passividade da vida.
Não mais. Meu nome não é Bella.
Faço as coisas acontecerem. Tenho força para tal. Sempre tive, na verdade. Mas nunca parei para observá-la de verdade.
Agora sei que posso. Não porque alguém me disse. Eu me indiquei o caminho. Quero fazer isso, ser aquilo, e vou lutar por aquilo. Ser uma marionete? Jamais. Não quero ser manipulável como eu costumava ser. Eu crio minha realidade - e essa é uma frase libertadora, mas ao mesmo tempo que me assusta profundamente, enquanto me dá uma liberdade que me faz querer desfrutá-la por inteira. Que se dane o mundo. Meus impulsos são o que importam. Fazendo uma analogia, eu não me importo com o tapa, desde que eu faça o que quero, o que sinto. (referência à Eclipse, se não entendeu, faça o que quiser com isso)
E isso me faz mais Taylorish, sei bem.
Eu sei que eu faço sim as coisas acontecerem. Se as pessoas não me querem, problema delas. Eu me quero. Não mudo mais pela sociedade. Cansei deste experimento sádico. No entanto, ainda mudo. Porque eu, EU quero. Porque eu sou assim e ponto. Ninguém pode me questionar, pois não somos todos relativamente livres para fazer nossas escolhas? Faço a minha. Faço o meu mundo girar. Você que faça o seu girar de qualquer jeito, não ligo. Só não rele no meu. Ponto.
"Come and give me a kiss while we drift to our own death. Please, do not fade away into eternity. We die. That's what make us live."

sábado, 26 de dezembro de 2009

Mudança

Eu consigo sentir a mudança em mim. Não externamente, mas internamente. Eu sinto que tenho mais resistência, que consigo alcançar o que quero.
Eu sinto também outra mudança. Não sei se é efeito placebo, ou realidade, mas acho que esses exercícios, ou o que faço para esses exercícios exercerem mais efeito, tem aumentado minha testosterona. E isso não é legal, pelo menos eu acho. Eu não me irritava tão fácil, eu não era tão explosivo, eu não era tão superficial... tão comum. Mas eu tenho que seguir, ah se tenho. Sempre em frente; mesmo que a mudança oblitere quem eu sou por completo.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Dor

Já estou seguindo o meu programa há 1 semana, talvez duas.
E percebo: a dor é minha sensação mais nítida. Existe tanto repúdio sobre a dor, mas na verdade, é a dor que me faz quem sou. Ela é quem me faz crescer.
Eu percebi que tenho força suficiente para fazer tudo o que quero. Todos temos. Mas as pessoas ignoram isso e se dão por vencidas antes de começar. Se eu quero, eu faço, e ponto. Não vale a pena reprimir meus próprios impulsos.
Eu sinceramente estou estupefato com essa sociedade, que recrimina as pessoas pela capa. Eu tenho uma boa "história", sim. Mas nunca fiz uma "capa" chamativa. Acho que as pessoas deveriam começar a ler antes de julgar. Mas quando isso acontece? Nunca. A primeira impressão é a que fica, que é o preconceito. O conceito antes de ter um conceito formado. Um achômetro.
As pessoas insistem em me definir pelo passado. O que fui, fui. Posso mudar. Mudei. Mudo. No entanto, elas não percebem - ficam atoladas em seu mundinho medíocre. E eu, honestamente, prefiro partilhar deste mundinho medíocre a ficar solitário em um mundo aceitável. Por isso mudo. Mudo porque me amo. A dor me ama. Ela me faz crescer. Ela é parte de mim.
As pessoas que não me conhecem direito me tratam como qualquer estranho. Eu sei, repito e repito isso, porque fico estupefato. Como elas podem acreditar que me conhecem tão cegamente? Esse blog, já na segunda postagem, já deixou de ser um histórico do meu progresso/regresso e passou a ser parte do retrato da minha mente. Mas não me importo. São ambos dois lados da mesma história.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Início

Bom, vocês podem/devem estar se perguntando: WTF é isso?
Bom, esse blog não tem histórias inventadas. Esse blog não tem mensagens pró-ana, nem mensagens anti-ana. Não tem crônicas, nem contos, nem histórias. Sequer fala da minha vida ou de quem sou. Ele fala exclusivamente da minha luta.
Mas, que luta seria essa?
A questão é que sempre me faltou vontade. Sempre fui folgado, e parado, e indolente. (sim, todos tem o mesmo sentido)
Então, de repente, bateu em mim um desejo de luta. Sim, quero mudar o meu corpo. Quero fazer isso o mais rápido possível. As pessoas querem me julgar pela aparência? Ótimo. Fragmento minha mente por isso. Isso parece cartaz de luta pró-ana. Posso até me definir assim. Se vivemos numa sociedade onde só a aparência importa, que assim o seja. Não importo com as consequências.
Não sou um modelo de beleza. Tampouco feio. No entanto, as pessoas não se relacionam comigo. Motivo? Eu tenho quase certeza que é meu corpo. Porque, de tudo o que mudei, a única coisa que permanece igual é meu horrível, mole corpo. Não sou gordo. Nem extremamente magro. Mas o problema é esse: nunca me esforcei a ganhar massa muscular.
A minha batalha está aqui. Quer me criticar? Manda ver. Quer me seguir? Aceito com todo o prazer.
Agora, explico o motivo do Taylorish. Bom, ele é auto-explicativo. Uma pessoa, que foi forçada a ganhar músculos em uma velocidade assombrosa, pelo fato de ter que encaixar em uma pré-definição (um filme, no caso), mesmo havendo desconfiança de ele ter ferrado com a própria saúde. É assim que vou lidar. Minha vida vai ser um esquema - carboidratos para aumentar a atividade metabólica, proteínas para adquirir massa muscular, centenas de punições (exercícios), até eu querer gritar de dor na minha cama, mas sem poder fazer isso, pois todos dormem.
Minha vida agora gira em torno disso. Me querem forte? Ótimo, vão ter. Mas vão me perder pelo caminho.
Adeus.