sábado, 16 de outubro de 2010

Expurgar

Ah, o doce sabor da vitória. De tudo o que infecta vazando pelos poros, escorrendo pelas canaletas do mundo. Não sou mais o mesmo que era antes. Agora sou eu mesmo.
Devo dizer que não me mudei agora. Não. Apenas comecei a assumir o corpo que deveria ser há muito tempo meu. Corpo são, mente sã. Quod me nutrit, me construit. Cada vez que olho para mim mesmo, não apenas me vejo. Eu vejo uma mudança, uma realidade. Eu vejo força. Apesar de eu apenas ter começado a um mês. Acredito que isso faz parte de uma naturalidade - as coisas chegam facilmente ao seu natural, é difícil alcançar-se a artificialidade. Por isso, o mundo conspira para que eu seja eu mesmo. Pelo menos, daqui em diante.
Expurgando todo o pecado e o falso eu de mim mesmo.

domingo, 1 de agosto de 2010

Negrobranco

Enfim, posso considerar o projeto um sucesso.

Não existe um lugar para que eu olhe e não veja a mim mesmo, mesmo que não existam mais espelhos neste mundo. Não, a noção de beleza não existe mais. A noção de diferença, de diversidade, foi há muito esquecida, suplantado pelo advento da mais importante invenção do mundo - a minha. Tudo o que há agora são camisas pretas, camisas pretas e calças jeans brancas por todo lado. Muito do comércio foi abolido, não se vendem mais aparelhos de ginástica, nem Shapewears e muito menos shakes dietéticos. Academias? Escolas? Parques de diversões? Não mais. Tudo estritamente funcional. Funcional e preciso.

Enfim, me congratulo um gênio. A nossa geração (ou deveria dizer a MINHA geração?) é pragmática e opera à vapor total. Fui condicionado a pensar assim desde a infância. Ah, mas o que eles não dariam para que não fossem desse jeito... até a própria alma eles entregariam para que tudo não fosse assim. Eu, *risos*, superei tudo o que eles chamam de modelos. Não existem mais. Tudo o que há agora são clones de mim mesmo. Os que eram diferentes (e que, ironicamente, se esforçavam para sê-lo) estão mortos. Eu matei a todos eles. Nós matamos a todos eles. Não existem mais sexos, não existem mais idades, nem biótipos nem mentalidades. Todos somos perfeitos agora. Não vivemos num mundo de crianças, gênios, bombados e mulheres. Vivemos em um mundo de mim. Compramos o que eu quero comprar. Agora mesmo, estamos todos escrevendo esse texto e vamos publicá-lo no meu jornal, quando terminarmos. Há alguns minutos atrás, jantamos no Clóvis, que estava lotado, como é de praxe (parece até a Lei de Murphy perseguindo-me, apesar de haver mais de 200 restaurantes Clóvis pela cidade), e tivemos todos essa idéia de escrever. E por que não deveríamos? Somos incríveis, geniais! Celebramos, porque agora não existe mais motivo para batalhar. Se eu faço algo, todos farão, e continuaremos sendo iguais para sempre. Ah, me chamaram de louco, não? Pois agora, sou perfeitamente são, enquanto vocês são apenas mortos que permanecem na parcela estruméica de nossa memória. Sua tecnologia ultrapassada, então, insiste em me afirmar que a palavra estruméica não existe. É claro que ela existe! Que absurdo! Acabei de inventá-la, obviamente. E, como tudo o que eu invento, ela se tornou regra, se tornou lei e parte do senso comum.

Mas não pense que só eu dizia que a inversão dos padrões era boa. Não é hilário pensar que não existe mais a divulgação da mídia para você ser alguém diferente? Isso tudo é passado. Somos satisfeitos comigo mesmo. Não existem mais padrões a ser seguidos, modelos a ser alcançados. Eu sou o modelo. Vocês são o modelo. No entanto, os finados do passado afirmariam que eu acabei de criar um novo padrão. MENTIRA! BLASFÊMIA! QUEIMEM-NOS! Porque isso não pode ser um padrão a ser seguido, se somos todos iguais. Vivemos em total contentamento, não? Com nossas camisas pretas e calças jeans brancas. Assim, como espelhos um dos outros. Como poderia ser mais feliz na minha vida, se para todo lugar que olho vejo a mim mesmo? Esse era o meu sonho. É por isso que eu clonei a mim mesmo. E, veja bem, estou por todo lugar agora. No entanto, esse é o único texto verdadeiro. Todos os outros são meras cópias por minhas cópias. Elas tentarão te enganar, te ludibriar, mas eu sou o único, apesar de ser todos.

Esse, como eu já disse, é o meu sonho. Um sonho que se tornou realidade. Um sonho que chega a ser transcendental, pois é agora o sonho de todo o mundo. Embora eu seja o único ser verdadeiro no mundo, o único que tem o controle de tudo e de todos. Afinal, era eu que estava no início, e não outra pessoa da qual me derivei. Senão, como saberia disso?

Não. Eu sou a única verdade.

Eu, as minhas camisas pretas e minhas calças jeans brancas.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Who am I?

Hoje, ao ver os blogs (que parecem estar em hiatus...) que eu sigo, me deparei com uma postagem (muito reveladora) antiga de um amigo meu. E eu li o comentário que eu tinha feito. Mas nada disso foi o que me deu o estalo para escrever essa postagem. O que me fez escrever isso foi o jeito que eu assinei o meu comentário. Eu coloquei meu nome, meus apelidos, os sobrenomes dos meus apelidos, apelidos conhecidos, apelidos teatrais, o nome dos meus múltiplos eus. E eu na verdade fiquei paralisado com tudo aquilo. Afinal, se eu sou tudo aquilo, não sou nada daquilo.
O problema é que tudo vem bem antes disso. Eu estou abdicando de tudo o que sou. Eu vivo falando pra Lubas (uma amiga minha) que eu vou ter 18 para sempre - detalhe - eu teria 16 agora se isso não fosse verdade. E eu percebi que, fora a minha família, ninguém me chama pelo "meu nome". "Meu nome" já não é mais um nome de verdade. Sinceramente, nunca gostei do meu nome, da minha identidade.
Eu sei que essa crise é depressiva. Mas como posso me sentir bem, se eu não sou eu de verdade? Tudo isso é uma enganação. Quem eu sou é uma enganação - outra coisa que eu digo para a Lubas. Eu não sou quem eu pareço ser. A situação me forçou a ser quem eu/ele é hoje. Ele era assim no começo porque os outros fizeram dele deste jeito.
Eu não sou o maldito Lucas, tá legal? É duro fazer tudo ser diferente, fora dessa realidade. O Lucas é o que os outros queriam que eu fosse. Eu, já eu, abdico de tudo o que os outros quiseram fazer de mim. Eu sou o Taylor.
Pena que as pessoas querem fazer de mim o que não sou.
Querem fazer para mim o que seria melhor para o Lucas.
Me tratam e restringem como se eu fosse o Lucas.
Mas eu não sou.
Nunca fui e nunca serei.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Genética Sobrenatural 101

Esse não vai ser um post depressivo. ATÉ QUE ENFIM!
Eu vim aqui falar hoje da nova matéria escolar que eu e meus amigos insituímos - a Genética Sobrenatural. Vou passar pra vocês uma aula do curso base hoje, Genética Sobrenatural 101. Vocês vão descobrir hoje porque o gene bruxo é recessivo, e ver as mais avançadas teorias sobre o cruzamento de meiossangues com lobisomens.

Texto introdutório para quem não sabe nada de genética. Se você sabe, pode pular, eu deixo. Mas vai perder as piadas toscas.

Bom, como todos sabem, os genes são classificados em duas classes (Ah, duh? Não, são classificados em duas bacias, idiota!) a saber: Dominantes e Recessivos.
O Dominante domina o Recessivo (Valeu, Capitão Óbvio!) e portanto a presença de um gene dominante gera o fenótipo dominante, mesmo que o outro gene seja recessivo.

Não entendeu? Tá, eu vou explicar - eu sou mais forte que você. Eu quero que a gente vá tomar sorvete, e você não quer. Eu te dou um soco e - hooray! - a gente vai tomar sorvete. Simples assim.

Bom, existem três possibilidades genéticas: Duplo dominante (duas pessoas que querem tomar sorvete), heterozigoto, ou seja, dominante + recessivo (eu e você, por isso a gente vai tomar sorvete, e o seu VAI ser de framboesa) ou ainda duplo recessivo (que não tomam sorvete porque não querem).

Ainda, cada pessoa recebe de um dos pais 1 gene. Ou seja, você tem um pai hetero(zigoto) e uma mãe hetero(zigota) [não tenho nenhum problema com os homo(zigotos) nem com os homo(ssexuais) xD] - ou seja, você pode receber 1 dominante OU 1 recessivo de seu pai, e 1 dominante ou 1 recessivo da sua mãe. Portanto, você pode ser duplo dominante, duplo recessivo, ou heterozigota! Olha que legal - você pode ser tudo! Vai lá! Voe! NÃÃÃÃÃO, eu não quis dizer de verdade. Ih, já era.

Fim do texto introdutório sobre genética. Gostou das piadas? Não? Ah, então tá bom. Prometo que piora.

Por isso, vamos agora ver o caso da Hermione. Ela tem os dois pais normais, mas é bruxa. Ou seja, se ser normal fosse recessivo, os pais dela seriam NN (normal) e NN (normal), porque BN seria bruxo (bruxos dominam normais, e lobisomens dominam all *pose de poser*). Ou seja, ser normal TEM que ser dominante, e portanto o gene bruxo é recessivo! Yay, ponto para a Genética Sobrenatural!

Agora nós vamos discutir o cruzamento de um meio-sangue com um lobisomem.

Início de texto sobre genes das criaturas sobrenaturais, de acordo com estudos conclusivos (ou seja, Crepúsculo).

Um vampiro tem 50 cromossomos. Um ser humano, 46, e um lobisomem, 48.

Fim do testículo. Do blog. Cara, o blog tá estéril agora!

Ou seja, como uma criatura sempre passa metade dos cromossomos (para manter o número da espécie - porque se você passasse 46 cromossomos e o seu marido 46 você teria um filho com 92 cromossomos, ou seja, mais aberrante do que ele já é), os vampiros vão passar 25, e o ser humano, 23. Portanto, a nova criatura tem 48 cromossomos, que são diferentes dos 48 cromossomos dos lobisomens (e ainda eles tem imprinting com elas, que coisa...) - ou seja, por isso cogita-se a espécie gerada do cruzamento de uma meiossangue com um lobisomem. Pessoas acham que a geração dá origem à uma pessoa 25% normal, 25% vampira e 50% lobisomem. Outros cientistas já defendem que os 25% vampiros se anulam com 25% dos lobisomens e que portanto, a criança fica 25 partes de 50 (50%) humana e 25 partes de 50 (50%) lobisomem.
E tem gente que acha que fazer isso daria merda.

Esse foi o curso introdutório de Genética Sobrenatural! Voltem sempre!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Surrender

Eu desisto.
Desisto de tentar mudar o mundo por completo.
Quer saber? O mundo que se foda. Eu não me importo mais com tudo isso aqui. Tudo é passageiro e não tô tendo prazer em montar - então, por que insisto?
Assumir uma personalidade é maravilhoso. Minto, é legal ser quem você não é de verdade.
Essa é minha válvula de escape. Sou viciado em vidas que não são minhas.
Em vidas que eu vivo, sem viver.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

All The Colors On My Head

Não sei porque eu tinha desistido da batalha de pintar o cabelo.
Finalmente convenci a minha mãe. Ah, liberdade! Ah, expressão individual! Como é bom te reencontrar e poder ser quem se quer ser. =]
Se eu soubesse que seria tão fácil, deveria ter apertado o pé no começo, dito que não mudaria a minha decisão, que ela era imperativa e ponto... final.
Um dos passos da minha mudança vai se fechar. Para eu ser quem eu quero ser. Para eu ser satisfeito com o que tenho. Sinceramente, eu me odeio. Mais especificamente, eu odeio a minha aparência. Ponto... final.
Ah, seria tão bom ter um cérebro anestesiado. Sem pensamentos, claro, mas sem raiva, pesar, insatisfação, depressão. Seria ótimo, em verdade.

Mas não consigo calar ou ignorar esse maldito cérebro, que por vezes chega a pulsar mais forte que meu coração.

Infelizmente.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Acordado? Vivo?

I'm at war with the world and they... try to pull me into the dark.

Essa vida é minha mesmo?
Será que eu consigo não desistir?
Hoje nem consegui comer direito. Comer essas porcarias tem me dado indigestão. Queijo e doce, queijo e doce. E desce refrigerante por cima. Parece que eu não consigo sair desse maldito ciclo vicioso. E ainda minha mãe vem me encher, perguntando se estou chateado. Estou sim. O mundo é uma bosta, e faz todo mundo querer se matar para parecer alguém que não é. Ah, mãe, e mais - eu quero ficar sozinho, valeu? Mãe, eu acabei de falar que quero ficar sozinho. Bom, quantas vezes eu tenho que repetir que quero ficar sozinho? Só eu e meu padrão inatingível, no meu altar da sociedade. Só eu e essa depressão maldita, por eu não ser quem eu quero. Só eu e a música, que é meu único remédio para essas horas.

I know what I believe inside. I'm awake and I'm alive.
Actually, I don't.
My life isn't even mine.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Estado de Coma

Eu acho que sou muito dependente da música. Não, mentira, eu sou a música.
Praticamente todos os títulos deste blog tem alguma relação com a música. Esse também tem. Estado de Coma em inglês é Comatose, que é a música que me jogou no vício por Skillet.
Skillet é uma banda engraçada, na verdade. É uma banda que simplesmente me salvou, assim como Three Days Grace. A voz do cara é praticamente idêntica à do Adam Gontier. As letras são parecidíssimas. No entanto, elas não são nada iguais. Skillet canta as músicas que o Three Days Grace poderia ter inventado. Three Days Grace toca do jeito que Skillet tocaria se o CD que eles lançaram ano passado fosse diferente. Detalhe - as duas bandas lançaram CDs de estilos idênticos no mesmo ano. O Skillet lançou o deles em 25 de Agosto. O Three Days Grace, em 22 de Setembro. O mês é próximo, o dia é quase idêntico. E os dois mudaram minha vida, completamente. Não consigo parar de dizer que estou acordado e vivo. Grito que poderia ter morrido por dentro, e que a vida começa agora. Na verdade, acho que eu teria morrido por dentro de verdade sem essas duas bandas.
Fazia meses e meses que eu não chorava. Afinal das contas, chorar, pensava eu, era para os fracos. Hoje eu vi que isso tem exceções. Nem sempre chorar é fraqueza. Às vezes, chorar é como cantar, uma limpeza do sistema inteiro.

Não consigo parar de cantar. Nem Skillet, nem Three Days Grace. Não sei decidir qual é minha banda favorita. Acho que as duas foram postas na minha vida para me deixar confuso. São lados opostos de uma mesma moeda. Não - são lados idênticos de uma folha de papel dobrada, do mesmo lado, mas não juntos. Não me decido.

Waking up, waking up. Waking up, waking up.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

(Untitled)

Muito tempo sem postar. Não sei se foi porque eu tinha muitas idéias e não conseguia selecionar uma, ou se eu não tinha idéias para selecionar. Talvez os dois ao mesmo tempo.
A questão é que eu odeio me odiar. Sim, me odeio, mas eu adoraria me adorar. Por que eu tenho que me odiar? Por quê? Eu preferiria ser um cara normal, que é fútil, se preocupa apenas consigo mesmo. É muito mais fácil fechar os olhos para todo o mundo. Mas não, o mundo é muito cruel comigo. Eu sou humano, e isso me mata. Preferiria muito mais ser um animal. Assim como diz uma poesia minha:

I'm dead because I thought
Being an animal would be so better
It's the only way to survive
In such an animalesque world where nothing matter.


Mas eu tenho a contrapartida na mesma poesia, e não consigo definir o que é verdade:

Eat, repeat
If I only didn't repeat
This is the only way to be alive
But then, I wouldn't survive
In such an animalesque world.


Seria tudo muito mais fácil se eu fosse um cara medíocre. Porque, olha só. Se eu fosse um cara medíocre, eu iria pra escola do Estado. Lá, pra eu sobreviver, eu precisaria ser muito mais animal. Resultado: eu conseguiria sobreviver melhor, faria o meu espaço, porque eu seria um bruto (eu sou muito extremo, e não sei se me orgulho disso), acabaria batendo e apanhando, viveria nessa realidade medíocre até ir pra faculdade. Porque sim, eu sinto que se eu não tivesse que ser todo nhé nhé nhé na escola por ser bolsista, eu seria bagunceiro pra caramba - esse é, digo, era o meu natural. Fui forçado em uma grade, em um molde, e não sei como sair dessa falsidade. É por isso que eu quero ir para a faculdade. Eu preciso de uma mudança brusca para quebrar tudo, ir para o Estado agora só iria me machucar mais, porque eu seria O diferente de novo, e não poderia criar uma nova história.

Mas, se eu já estou pensando novamente em criar uma nova história, estou sendo um grande mentiroso. De novo.

Eu preciso voltar ao meu natural. Sério mesmo, alguém me chama um psicólogo, porque eu não estou me encontrando. Estou cansado de mentir, e grito para todos - ESSE NÃO É EU MESMO, EU MENTI PRA CARALHO, NÃO TENHO ORGULHO DESSA PORRA, SE QUISER ME AGUENTAR AGUENTA. ODEIO AMIGO DUAS CARAS, ODEIO GENTE QUE TENTA TE POR PRA BAIXO POR PRECONCEITO. EU POSSO SER ALGUÉM LEGAL, MAS NÃO ME DEIXE BRAVO - EU ME CONTROLO PRA CARALHO E POUCAS PESSOAS SABEM DISSO.

Às vezes, tudo do que precisamos é de um desabafo.

terça-feira, 30 de março de 2010

Read This.



O quanto somos manipulados?

Eu acabei de te manipular, porque forcei você a pensar sobre o quanto somos manipulados.

Como agimos à manipulação?

Te manipulei de novo, porque eu não queria que você pensasse sobre essa questão, portanto fiz algo que levasse você a se rebelar contra o que você pensava que era o que eu queria fazer, mas que era na verdade fiz-te rebelar contra o que eu não queria que você fizesse.

Tantos jeitos somos enganados, de tantos jeitos nos matamos.
Não viveríamos melhor numa ditadura assumida?
Assim, pelo menos ninguém questionaria isso. Viveríamos num mundo idêntico ao de hoje, com a diferença de que isso seria explícito. Busca pela imagem, roubo, traição, deturpação do sexo, deturpação da humanidade. O exibicionismo, o egoísmo, a busca por uma felicidade eterna. Venham comigo, para esse mundo de ditadura. Apenas a ditadura pode nos salvar.

Dic-Tay-Tor.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ghosts Creep Inside

Para os fantasmas, nós somos os fantasmas.
Nós é que passamos por dentro deles.
Então, como podemos criar um padrão?
Sendo que tudo é muito relativo.
Algo que é inativo.
Pode ser ativo.
(e vice-versa).
Sem pressa.
Mas corra.
Porque espero por você.
Quando você espera por mim.
Ou ao contrário.
Não importa.
Nada mais importa.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Everybody's Fool

I don't love you anymore.
É incrível como a gente se ilude nessa vida idiota.
E um momento te faz quebrar toda uma imagem.
Eu sei que você está lendo, Helena. E mesmo que não soubesse, escreveria que sabia, porque se você não lesse, eu não iria passar por mentiroso, e se você lesse, a verdade se concretizaria.
Saiba que você conseguiu o que queria. Eu não te amo mais.
Odeio pessoas que fazem afirmações sem saber.
Que fazem o mundo parecer com o que eles acham.
Me diga, de onde você tirou que o I maiúsculo era um L? Do site de downloads que você tirou? Você me perguntou se eu li que era Ievan Polkka na Wikipédia, e eu te rebato a pergunta: você leu em algum site baka de downloads e considera como verdade absoluta?
Você disse que era uma paródia. Não, não é. É uma regravação de uma música finlandesa. Não uma paródia. Regravação não é paródia, por mais que pareça. Paródias zoam com o conteúdo, regravação não. Entendeu?
Eu estava procurando um fansite oficial para te mostrar que Ievan Polkka é com I. I! E não é 2L's, é 2K's. Se não sabe, não abra a boca pra falar bosta. Se achar que eu estou errado, pode xingar. Mas me prove.
Portanto, aqui vai o link do site mais oficial que achei. Discorda? Faz melhor.

http://www.mikufan.com/human-voice-ievans-polka-hatsune-miku-version/

Você não está convencida de que aquilo é um I? Olha o link.
Não está convencida de que o site é verdadeiro? Procura outro.
Eu só odeio gente hipócrita que fala sem saber das coisas. Que recusa a dizer que está errado. Eu dizia nada sobre a música quando eu não conhecia. Eu vim no maior respeito para te falar, e você recebe os outros com três pedras na mão por não saber admitir que está errada? Sinto muito, mas você acabou por errar duplamente. E sim, errei por escrever esse post. Fui brutal, fui chato, fui insistente. Devia ter deixado você se foder com o seu erro. Mas, apesar de não te amar mais, eu ainda me preocupo com você, assim como com todo mundo do 30%¨.

O dia que eu não me preocupar mais com você, você pode desaparecer do meu mundo para mim.
Porque daí, você não faz diferença alguma, assim como as três pessoas que morreram neste segundo e que nem sei quem são.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Hipócrita.

Eu sou um tremendo hipócrita. Mas sou feliz.

Deixa agora eu contar a história:
Tive um tremendo ataque depressivo na frente dos meus pais hoje. Falando que não gosto do meu nome, não gosto do meu corpo, que não gosto de quem sou, que sou a pessoa errada no corpo errado.

E agora, eu estou consolando uma pessoa que me diz que odeia o nome, que o amor da vida dele nunca vai amá-lo, que está perdido, que não gosta de quem é, que não gosta do próprio corpo.

Em suma, eu sou um hipócrita.

Todos os casos que eu pego são na verdade... MEUS CASOS!
Eu tento me resolver. Então, eu pego os outros, porque eu consigo sentí-los (afinal, sou igual a eles) e trabalho neles.

Então, hora de mudar.

É hora de eu pegar o MEU caso.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Embora. Para sempre.

"I feel so... much better... now that you're gone forever..."
Mentira.
"Not lying. Denying. That I feel so much better now."
"Now things are coming clear. And I don't need you here. And in this world around me. I'm glad you disappeared. So I'll stay out all night. Get drunk and fucking fine. Until the morning comes I'll forget about our life."

Tudo mentira. Eu ainda preciso de você. Não importa o quanto eu tento te esquecer, não importa o quanto eu te quero longe para poder te esquecer, eu te quero perto. Não se vá. Eu sei que você lia as coisas que eu escrevia, mas não sei se parou ou se continua lendo. A verdade é que inconscientemente é que eu queria que essas palavras chegassem até você. Eu só percebi isso hoje. Sou como um Petit Gateau - duro por fora, mas completamente derretido por dentro.

Nunca me senti tão exposto.

Eu bem que devia seguir o conselho da Bebel. Ou falar na cara, coisa que nunca fiz.
Só mandei cartas idiotas. Nunca cheguei perto e te falei na cara. Deste jeito, talvez você soubesse o que sinto por você. Eu também devia seguir o conselho da Lubas e partir pra outra. Mas, como eu já disse...

eu não consigo te esquecer.

quinta-feira, 4 de março de 2010

NÃO!

Eu não negligenciei meu blog!
Eu só estava sem inspiração mesmo.
Eu só queria saber de escrever poesias.
Eu vou começar todas as frases desta postagem com "eu".
Eu tenho aula de teatro amanhã!
Eu estou tão animado!
Eu acho que não existe nada como o teatro perto dos meus melhores amigos.
Eu vou terminar essa postagem, beijos. =D