sábado, 16 de outubro de 2010

Expurgar

Ah, o doce sabor da vitória. De tudo o que infecta vazando pelos poros, escorrendo pelas canaletas do mundo. Não sou mais o mesmo que era antes. Agora sou eu mesmo.
Devo dizer que não me mudei agora. Não. Apenas comecei a assumir o corpo que deveria ser há muito tempo meu. Corpo são, mente sã. Quod me nutrit, me construit. Cada vez que olho para mim mesmo, não apenas me vejo. Eu vejo uma mudança, uma realidade. Eu vejo força. Apesar de eu apenas ter começado a um mês. Acredito que isso faz parte de uma naturalidade - as coisas chegam facilmente ao seu natural, é difícil alcançar-se a artificialidade. Por isso, o mundo conspira para que eu seja eu mesmo. Pelo menos, daqui em diante.
Expurgando todo o pecado e o falso eu de mim mesmo.

domingo, 1 de agosto de 2010

Negrobranco

Enfim, posso considerar o projeto um sucesso.

Não existe um lugar para que eu olhe e não veja a mim mesmo, mesmo que não existam mais espelhos neste mundo. Não, a noção de beleza não existe mais. A noção de diferença, de diversidade, foi há muito esquecida, suplantado pelo advento da mais importante invenção do mundo - a minha. Tudo o que há agora são camisas pretas, camisas pretas e calças jeans brancas por todo lado. Muito do comércio foi abolido, não se vendem mais aparelhos de ginástica, nem Shapewears e muito menos shakes dietéticos. Academias? Escolas? Parques de diversões? Não mais. Tudo estritamente funcional. Funcional e preciso.

Enfim, me congratulo um gênio. A nossa geração (ou deveria dizer a MINHA geração?) é pragmática e opera à vapor total. Fui condicionado a pensar assim desde a infância. Ah, mas o que eles não dariam para que não fossem desse jeito... até a própria alma eles entregariam para que tudo não fosse assim. Eu, *risos*, superei tudo o que eles chamam de modelos. Não existem mais. Tudo o que há agora são clones de mim mesmo. Os que eram diferentes (e que, ironicamente, se esforçavam para sê-lo) estão mortos. Eu matei a todos eles. Nós matamos a todos eles. Não existem mais sexos, não existem mais idades, nem biótipos nem mentalidades. Todos somos perfeitos agora. Não vivemos num mundo de crianças, gênios, bombados e mulheres. Vivemos em um mundo de mim. Compramos o que eu quero comprar. Agora mesmo, estamos todos escrevendo esse texto e vamos publicá-lo no meu jornal, quando terminarmos. Há alguns minutos atrás, jantamos no Clóvis, que estava lotado, como é de praxe (parece até a Lei de Murphy perseguindo-me, apesar de haver mais de 200 restaurantes Clóvis pela cidade), e tivemos todos essa idéia de escrever. E por que não deveríamos? Somos incríveis, geniais! Celebramos, porque agora não existe mais motivo para batalhar. Se eu faço algo, todos farão, e continuaremos sendo iguais para sempre. Ah, me chamaram de louco, não? Pois agora, sou perfeitamente são, enquanto vocês são apenas mortos que permanecem na parcela estruméica de nossa memória. Sua tecnologia ultrapassada, então, insiste em me afirmar que a palavra estruméica não existe. É claro que ela existe! Que absurdo! Acabei de inventá-la, obviamente. E, como tudo o que eu invento, ela se tornou regra, se tornou lei e parte do senso comum.

Mas não pense que só eu dizia que a inversão dos padrões era boa. Não é hilário pensar que não existe mais a divulgação da mídia para você ser alguém diferente? Isso tudo é passado. Somos satisfeitos comigo mesmo. Não existem mais padrões a ser seguidos, modelos a ser alcançados. Eu sou o modelo. Vocês são o modelo. No entanto, os finados do passado afirmariam que eu acabei de criar um novo padrão. MENTIRA! BLASFÊMIA! QUEIMEM-NOS! Porque isso não pode ser um padrão a ser seguido, se somos todos iguais. Vivemos em total contentamento, não? Com nossas camisas pretas e calças jeans brancas. Assim, como espelhos um dos outros. Como poderia ser mais feliz na minha vida, se para todo lugar que olho vejo a mim mesmo? Esse era o meu sonho. É por isso que eu clonei a mim mesmo. E, veja bem, estou por todo lugar agora. No entanto, esse é o único texto verdadeiro. Todos os outros são meras cópias por minhas cópias. Elas tentarão te enganar, te ludibriar, mas eu sou o único, apesar de ser todos.

Esse, como eu já disse, é o meu sonho. Um sonho que se tornou realidade. Um sonho que chega a ser transcendental, pois é agora o sonho de todo o mundo. Embora eu seja o único ser verdadeiro no mundo, o único que tem o controle de tudo e de todos. Afinal, era eu que estava no início, e não outra pessoa da qual me derivei. Senão, como saberia disso?

Não. Eu sou a única verdade.

Eu, as minhas camisas pretas e minhas calças jeans brancas.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Who am I?

Hoje, ao ver os blogs (que parecem estar em hiatus...) que eu sigo, me deparei com uma postagem (muito reveladora) antiga de um amigo meu. E eu li o comentário que eu tinha feito. Mas nada disso foi o que me deu o estalo para escrever essa postagem. O que me fez escrever isso foi o jeito que eu assinei o meu comentário. Eu coloquei meu nome, meus apelidos, os sobrenomes dos meus apelidos, apelidos conhecidos, apelidos teatrais, o nome dos meus múltiplos eus. E eu na verdade fiquei paralisado com tudo aquilo. Afinal, se eu sou tudo aquilo, não sou nada daquilo.
O problema é que tudo vem bem antes disso. Eu estou abdicando de tudo o que sou. Eu vivo falando pra Lubas (uma amiga minha) que eu vou ter 18 para sempre - detalhe - eu teria 16 agora se isso não fosse verdade. E eu percebi que, fora a minha família, ninguém me chama pelo "meu nome". "Meu nome" já não é mais um nome de verdade. Sinceramente, nunca gostei do meu nome, da minha identidade.
Eu sei que essa crise é depressiva. Mas como posso me sentir bem, se eu não sou eu de verdade? Tudo isso é uma enganação. Quem eu sou é uma enganação - outra coisa que eu digo para a Lubas. Eu não sou quem eu pareço ser. A situação me forçou a ser quem eu/ele é hoje. Ele era assim no começo porque os outros fizeram dele deste jeito.
Eu não sou o maldito Lucas, tá legal? É duro fazer tudo ser diferente, fora dessa realidade. O Lucas é o que os outros queriam que eu fosse. Eu, já eu, abdico de tudo o que os outros quiseram fazer de mim. Eu sou o Taylor.
Pena que as pessoas querem fazer de mim o que não sou.
Querem fazer para mim o que seria melhor para o Lucas.
Me tratam e restringem como se eu fosse o Lucas.
Mas eu não sou.
Nunca fui e nunca serei.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Genética Sobrenatural 101

Esse não vai ser um post depressivo. ATÉ QUE ENFIM!
Eu vim aqui falar hoje da nova matéria escolar que eu e meus amigos insituímos - a Genética Sobrenatural. Vou passar pra vocês uma aula do curso base hoje, Genética Sobrenatural 101. Vocês vão descobrir hoje porque o gene bruxo é recessivo, e ver as mais avançadas teorias sobre o cruzamento de meiossangues com lobisomens.

Texto introdutório para quem não sabe nada de genética. Se você sabe, pode pular, eu deixo. Mas vai perder as piadas toscas.

Bom, como todos sabem, os genes são classificados em duas classes (Ah, duh? Não, são classificados em duas bacias, idiota!) a saber: Dominantes e Recessivos.
O Dominante domina o Recessivo (Valeu, Capitão Óbvio!) e portanto a presença de um gene dominante gera o fenótipo dominante, mesmo que o outro gene seja recessivo.

Não entendeu? Tá, eu vou explicar - eu sou mais forte que você. Eu quero que a gente vá tomar sorvete, e você não quer. Eu te dou um soco e - hooray! - a gente vai tomar sorvete. Simples assim.

Bom, existem três possibilidades genéticas: Duplo dominante (duas pessoas que querem tomar sorvete), heterozigoto, ou seja, dominante + recessivo (eu e você, por isso a gente vai tomar sorvete, e o seu VAI ser de framboesa) ou ainda duplo recessivo (que não tomam sorvete porque não querem).

Ainda, cada pessoa recebe de um dos pais 1 gene. Ou seja, você tem um pai hetero(zigoto) e uma mãe hetero(zigota) [não tenho nenhum problema com os homo(zigotos) nem com os homo(ssexuais) xD] - ou seja, você pode receber 1 dominante OU 1 recessivo de seu pai, e 1 dominante ou 1 recessivo da sua mãe. Portanto, você pode ser duplo dominante, duplo recessivo, ou heterozigota! Olha que legal - você pode ser tudo! Vai lá! Voe! NÃÃÃÃÃO, eu não quis dizer de verdade. Ih, já era.

Fim do texto introdutório sobre genética. Gostou das piadas? Não? Ah, então tá bom. Prometo que piora.

Por isso, vamos agora ver o caso da Hermione. Ela tem os dois pais normais, mas é bruxa. Ou seja, se ser normal fosse recessivo, os pais dela seriam NN (normal) e NN (normal), porque BN seria bruxo (bruxos dominam normais, e lobisomens dominam all *pose de poser*). Ou seja, ser normal TEM que ser dominante, e portanto o gene bruxo é recessivo! Yay, ponto para a Genética Sobrenatural!

Agora nós vamos discutir o cruzamento de um meio-sangue com um lobisomem.

Início de texto sobre genes das criaturas sobrenaturais, de acordo com estudos conclusivos (ou seja, Crepúsculo).

Um vampiro tem 50 cromossomos. Um ser humano, 46, e um lobisomem, 48.

Fim do testículo. Do blog. Cara, o blog tá estéril agora!

Ou seja, como uma criatura sempre passa metade dos cromossomos (para manter o número da espécie - porque se você passasse 46 cromossomos e o seu marido 46 você teria um filho com 92 cromossomos, ou seja, mais aberrante do que ele já é), os vampiros vão passar 25, e o ser humano, 23. Portanto, a nova criatura tem 48 cromossomos, que são diferentes dos 48 cromossomos dos lobisomens (e ainda eles tem imprinting com elas, que coisa...) - ou seja, por isso cogita-se a espécie gerada do cruzamento de uma meiossangue com um lobisomem. Pessoas acham que a geração dá origem à uma pessoa 25% normal, 25% vampira e 50% lobisomem. Outros cientistas já defendem que os 25% vampiros se anulam com 25% dos lobisomens e que portanto, a criança fica 25 partes de 50 (50%) humana e 25 partes de 50 (50%) lobisomem.
E tem gente que acha que fazer isso daria merda.

Esse foi o curso introdutório de Genética Sobrenatural! Voltem sempre!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Surrender

Eu desisto.
Desisto de tentar mudar o mundo por completo.
Quer saber? O mundo que se foda. Eu não me importo mais com tudo isso aqui. Tudo é passageiro e não tô tendo prazer em montar - então, por que insisto?
Assumir uma personalidade é maravilhoso. Minto, é legal ser quem você não é de verdade.
Essa é minha válvula de escape. Sou viciado em vidas que não são minhas.
Em vidas que eu vivo, sem viver.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

All The Colors On My Head

Não sei porque eu tinha desistido da batalha de pintar o cabelo.
Finalmente convenci a minha mãe. Ah, liberdade! Ah, expressão individual! Como é bom te reencontrar e poder ser quem se quer ser. =]
Se eu soubesse que seria tão fácil, deveria ter apertado o pé no começo, dito que não mudaria a minha decisão, que ela era imperativa e ponto... final.
Um dos passos da minha mudança vai se fechar. Para eu ser quem eu quero ser. Para eu ser satisfeito com o que tenho. Sinceramente, eu me odeio. Mais especificamente, eu odeio a minha aparência. Ponto... final.
Ah, seria tão bom ter um cérebro anestesiado. Sem pensamentos, claro, mas sem raiva, pesar, insatisfação, depressão. Seria ótimo, em verdade.

Mas não consigo calar ou ignorar esse maldito cérebro, que por vezes chega a pulsar mais forte que meu coração.

Infelizmente.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Acordado? Vivo?

I'm at war with the world and they... try to pull me into the dark.

Essa vida é minha mesmo?
Será que eu consigo não desistir?
Hoje nem consegui comer direito. Comer essas porcarias tem me dado indigestão. Queijo e doce, queijo e doce. E desce refrigerante por cima. Parece que eu não consigo sair desse maldito ciclo vicioso. E ainda minha mãe vem me encher, perguntando se estou chateado. Estou sim. O mundo é uma bosta, e faz todo mundo querer se matar para parecer alguém que não é. Ah, mãe, e mais - eu quero ficar sozinho, valeu? Mãe, eu acabei de falar que quero ficar sozinho. Bom, quantas vezes eu tenho que repetir que quero ficar sozinho? Só eu e meu padrão inatingível, no meu altar da sociedade. Só eu e essa depressão maldita, por eu não ser quem eu quero. Só eu e a música, que é meu único remédio para essas horas.

I know what I believe inside. I'm awake and I'm alive.
Actually, I don't.
My life isn't even mine.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Estado de Coma

Eu acho que sou muito dependente da música. Não, mentira, eu sou a música.
Praticamente todos os títulos deste blog tem alguma relação com a música. Esse também tem. Estado de Coma em inglês é Comatose, que é a música que me jogou no vício por Skillet.
Skillet é uma banda engraçada, na verdade. É uma banda que simplesmente me salvou, assim como Three Days Grace. A voz do cara é praticamente idêntica à do Adam Gontier. As letras são parecidíssimas. No entanto, elas não são nada iguais. Skillet canta as músicas que o Three Days Grace poderia ter inventado. Three Days Grace toca do jeito que Skillet tocaria se o CD que eles lançaram ano passado fosse diferente. Detalhe - as duas bandas lançaram CDs de estilos idênticos no mesmo ano. O Skillet lançou o deles em 25 de Agosto. O Three Days Grace, em 22 de Setembro. O mês é próximo, o dia é quase idêntico. E os dois mudaram minha vida, completamente. Não consigo parar de dizer que estou acordado e vivo. Grito que poderia ter morrido por dentro, e que a vida começa agora. Na verdade, acho que eu teria morrido por dentro de verdade sem essas duas bandas.
Fazia meses e meses que eu não chorava. Afinal das contas, chorar, pensava eu, era para os fracos. Hoje eu vi que isso tem exceções. Nem sempre chorar é fraqueza. Às vezes, chorar é como cantar, uma limpeza do sistema inteiro.

Não consigo parar de cantar. Nem Skillet, nem Three Days Grace. Não sei decidir qual é minha banda favorita. Acho que as duas foram postas na minha vida para me deixar confuso. São lados opostos de uma mesma moeda. Não - são lados idênticos de uma folha de papel dobrada, do mesmo lado, mas não juntos. Não me decido.

Waking up, waking up. Waking up, waking up.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

(Untitled)

Muito tempo sem postar. Não sei se foi porque eu tinha muitas idéias e não conseguia selecionar uma, ou se eu não tinha idéias para selecionar. Talvez os dois ao mesmo tempo.
A questão é que eu odeio me odiar. Sim, me odeio, mas eu adoraria me adorar. Por que eu tenho que me odiar? Por quê? Eu preferiria ser um cara normal, que é fútil, se preocupa apenas consigo mesmo. É muito mais fácil fechar os olhos para todo o mundo. Mas não, o mundo é muito cruel comigo. Eu sou humano, e isso me mata. Preferiria muito mais ser um animal. Assim como diz uma poesia minha:

I'm dead because I thought
Being an animal would be so better
It's the only way to survive
In such an animalesque world where nothing matter.


Mas eu tenho a contrapartida na mesma poesia, e não consigo definir o que é verdade:

Eat, repeat
If I only didn't repeat
This is the only way to be alive
But then, I wouldn't survive
In such an animalesque world.


Seria tudo muito mais fácil se eu fosse um cara medíocre. Porque, olha só. Se eu fosse um cara medíocre, eu iria pra escola do Estado. Lá, pra eu sobreviver, eu precisaria ser muito mais animal. Resultado: eu conseguiria sobreviver melhor, faria o meu espaço, porque eu seria um bruto (eu sou muito extremo, e não sei se me orgulho disso), acabaria batendo e apanhando, viveria nessa realidade medíocre até ir pra faculdade. Porque sim, eu sinto que se eu não tivesse que ser todo nhé nhé nhé na escola por ser bolsista, eu seria bagunceiro pra caramba - esse é, digo, era o meu natural. Fui forçado em uma grade, em um molde, e não sei como sair dessa falsidade. É por isso que eu quero ir para a faculdade. Eu preciso de uma mudança brusca para quebrar tudo, ir para o Estado agora só iria me machucar mais, porque eu seria O diferente de novo, e não poderia criar uma nova história.

Mas, se eu já estou pensando novamente em criar uma nova história, estou sendo um grande mentiroso. De novo.

Eu preciso voltar ao meu natural. Sério mesmo, alguém me chama um psicólogo, porque eu não estou me encontrando. Estou cansado de mentir, e grito para todos - ESSE NÃO É EU MESMO, EU MENTI PRA CARALHO, NÃO TENHO ORGULHO DESSA PORRA, SE QUISER ME AGUENTAR AGUENTA. ODEIO AMIGO DUAS CARAS, ODEIO GENTE QUE TENTA TE POR PRA BAIXO POR PRECONCEITO. EU POSSO SER ALGUÉM LEGAL, MAS NÃO ME DEIXE BRAVO - EU ME CONTROLO PRA CARALHO E POUCAS PESSOAS SABEM DISSO.

Às vezes, tudo do que precisamos é de um desabafo.

terça-feira, 30 de março de 2010

Read This.



O quanto somos manipulados?

Eu acabei de te manipular, porque forcei você a pensar sobre o quanto somos manipulados.

Como agimos à manipulação?

Te manipulei de novo, porque eu não queria que você pensasse sobre essa questão, portanto fiz algo que levasse você a se rebelar contra o que você pensava que era o que eu queria fazer, mas que era na verdade fiz-te rebelar contra o que eu não queria que você fizesse.

Tantos jeitos somos enganados, de tantos jeitos nos matamos.
Não viveríamos melhor numa ditadura assumida?
Assim, pelo menos ninguém questionaria isso. Viveríamos num mundo idêntico ao de hoje, com a diferença de que isso seria explícito. Busca pela imagem, roubo, traição, deturpação do sexo, deturpação da humanidade. O exibicionismo, o egoísmo, a busca por uma felicidade eterna. Venham comigo, para esse mundo de ditadura. Apenas a ditadura pode nos salvar.

Dic-Tay-Tor.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ghosts Creep Inside

Para os fantasmas, nós somos os fantasmas.
Nós é que passamos por dentro deles.
Então, como podemos criar um padrão?
Sendo que tudo é muito relativo.
Algo que é inativo.
Pode ser ativo.
(e vice-versa).
Sem pressa.
Mas corra.
Porque espero por você.
Quando você espera por mim.
Ou ao contrário.
Não importa.
Nada mais importa.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Everybody's Fool

I don't love you anymore.
É incrível como a gente se ilude nessa vida idiota.
E um momento te faz quebrar toda uma imagem.
Eu sei que você está lendo, Helena. E mesmo que não soubesse, escreveria que sabia, porque se você não lesse, eu não iria passar por mentiroso, e se você lesse, a verdade se concretizaria.
Saiba que você conseguiu o que queria. Eu não te amo mais.
Odeio pessoas que fazem afirmações sem saber.
Que fazem o mundo parecer com o que eles acham.
Me diga, de onde você tirou que o I maiúsculo era um L? Do site de downloads que você tirou? Você me perguntou se eu li que era Ievan Polkka na Wikipédia, e eu te rebato a pergunta: você leu em algum site baka de downloads e considera como verdade absoluta?
Você disse que era uma paródia. Não, não é. É uma regravação de uma música finlandesa. Não uma paródia. Regravação não é paródia, por mais que pareça. Paródias zoam com o conteúdo, regravação não. Entendeu?
Eu estava procurando um fansite oficial para te mostrar que Ievan Polkka é com I. I! E não é 2L's, é 2K's. Se não sabe, não abra a boca pra falar bosta. Se achar que eu estou errado, pode xingar. Mas me prove.
Portanto, aqui vai o link do site mais oficial que achei. Discorda? Faz melhor.

http://www.mikufan.com/human-voice-ievans-polka-hatsune-miku-version/

Você não está convencida de que aquilo é um I? Olha o link.
Não está convencida de que o site é verdadeiro? Procura outro.
Eu só odeio gente hipócrita que fala sem saber das coisas. Que recusa a dizer que está errado. Eu dizia nada sobre a música quando eu não conhecia. Eu vim no maior respeito para te falar, e você recebe os outros com três pedras na mão por não saber admitir que está errada? Sinto muito, mas você acabou por errar duplamente. E sim, errei por escrever esse post. Fui brutal, fui chato, fui insistente. Devia ter deixado você se foder com o seu erro. Mas, apesar de não te amar mais, eu ainda me preocupo com você, assim como com todo mundo do 30%¨.

O dia que eu não me preocupar mais com você, você pode desaparecer do meu mundo para mim.
Porque daí, você não faz diferença alguma, assim como as três pessoas que morreram neste segundo e que nem sei quem são.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Hipócrita.

Eu sou um tremendo hipócrita. Mas sou feliz.

Deixa agora eu contar a história:
Tive um tremendo ataque depressivo na frente dos meus pais hoje. Falando que não gosto do meu nome, não gosto do meu corpo, que não gosto de quem sou, que sou a pessoa errada no corpo errado.

E agora, eu estou consolando uma pessoa que me diz que odeia o nome, que o amor da vida dele nunca vai amá-lo, que está perdido, que não gosta de quem é, que não gosta do próprio corpo.

Em suma, eu sou um hipócrita.

Todos os casos que eu pego são na verdade... MEUS CASOS!
Eu tento me resolver. Então, eu pego os outros, porque eu consigo sentí-los (afinal, sou igual a eles) e trabalho neles.

Então, hora de mudar.

É hora de eu pegar o MEU caso.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Embora. Para sempre.

"I feel so... much better... now that you're gone forever..."
Mentira.
"Not lying. Denying. That I feel so much better now."
"Now things are coming clear. And I don't need you here. And in this world around me. I'm glad you disappeared. So I'll stay out all night. Get drunk and fucking fine. Until the morning comes I'll forget about our life."

Tudo mentira. Eu ainda preciso de você. Não importa o quanto eu tento te esquecer, não importa o quanto eu te quero longe para poder te esquecer, eu te quero perto. Não se vá. Eu sei que você lia as coisas que eu escrevia, mas não sei se parou ou se continua lendo. A verdade é que inconscientemente é que eu queria que essas palavras chegassem até você. Eu só percebi isso hoje. Sou como um Petit Gateau - duro por fora, mas completamente derretido por dentro.

Nunca me senti tão exposto.

Eu bem que devia seguir o conselho da Bebel. Ou falar na cara, coisa que nunca fiz.
Só mandei cartas idiotas. Nunca cheguei perto e te falei na cara. Deste jeito, talvez você soubesse o que sinto por você. Eu também devia seguir o conselho da Lubas e partir pra outra. Mas, como eu já disse...

eu não consigo te esquecer.

quinta-feira, 4 de março de 2010

NÃO!

Eu não negligenciei meu blog!
Eu só estava sem inspiração mesmo.
Eu só queria saber de escrever poesias.
Eu vou começar todas as frases desta postagem com "eu".
Eu tenho aula de teatro amanhã!
Eu estou tão animado!
Eu acho que não existe nada como o teatro perto dos meus melhores amigos.
Eu vou terminar essa postagem, beijos. =D

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Regret

Eu não devia ter feito isso.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Always The Same. But Different.

Taylor casou-se com Taylor.
Tiveram Taylor Jr. Jr.
Taylor Jr. Jr. casou-se com Taylor.
Taylor e Taylor Jr. Jr. decidiram engravidar.
De Taylor Neto Neto Jr.

Às vezes o cotidiano passa a ser mais estranho do que a ficção.
O possível, pior do que o impossível.
Porque nada é como parece.
Nada é como pensando. As pessoas, estas são imprevisíveis.
Fazem amizade contigo, quando você achava que elas queriam você a meio mundo de distância delas.
Te esfaqueiam pela costas, quando você precisa de um apoio.
Leem seus textos depressivos, quando você não queria que essas pessoas, em especial, o vissem.
Porque tudo é diferente do que pensamos.
Mas tudo é igual, porque pensamos sempre que tudo vai ser diferente.
E tateamos como cegos.
E bebemos nosso sangue.
Nos cortamos na escuridão que só é escura porque paramos de enxergar.
Porque nada mais tem sentido.
AMOR? Inútil.
AMIZADE? Para quê?
LAR? Quem precisa?
AUTO-CONSCIÊNCIA? Ninguém se importa.
AMOR PRÓPRIO? Caiu de moda.
UNIÃO? Só serve para fazer açúcar.
PACIÊNCIA? Se você a tiver, nesse mundo corrido, você é um idiota.
As pessoas adoram te atropelar.
Te estrangular.
Te esmagar.
O mundo é uma selva. As pessoas se matam, se trucidam, competem entre si.
Fazem ameaças físicas e torturas mentais.
Deturpam espírito e união.
Moldam a si mesmas.
E assim, moldam os outros.
Porque sempre foi assim.
O mundo é sempre o mesmo. Porém diferente.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

BREAK!

three days grace - break.mp3
Found at bee mp3 search engine


Meu novo vício.
Por favor, enquanto cantarem que nem loucos, troquem a palavra VAMPIRE da estrofe após o primeiro refrão por WEREWOLF. =D
Vejo vocês mais tarde.
3DG FOR EVAAAAAAAR!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

My Tourniquet

The life mocks me.
I try to reach its shades.
The colorful shades.
But then, they fade.
Shade. Fade. Fate. Hate.

I'd like to cut myself.
With a very sharp blade.
But, with that said,
I can't do that.
I could never do that.

I can't make sense.
Of who I am.
Of who I'll be.
And I don't really want.
I want not to think.
Because, this way,
I'd be long gone.
This chills me into the bone.

I lost myself.
Who am I?
I don't know.
Because I'm nothing.
So, I have room to be it all.
Being it all, I'm no one.
Because I wouldn't be myself.
So, nothing equals nothing?
When nothing is everything?
I know that nothing.
Can make me stay here.
Not even when I sing.
Not even when I sing.

I can't stand.
My hand is holding someone else.
My chest is elsewhere.
My brain is unresponsive.
My heart is broken.
In a pool of dark-red blood.
As my thoughts flood.
And spread into the world.
I know you told (me).
That I should be grateful because of who I am.
That I'm perfect into my own problems.
But let's face the truth.
I was never good enough.
And I'll never be.

All the time.
I think about.
My life.
It doesn't have really a meaning.
That gives me the freedom.
For everything I want.
(but I want nothing)
(nothing at all)

Sorry.
This is not about you.
Not about me.
It is about my mediocre life.
Because I never had the guts.
To say, in front of you.
That I really loved you.
I only wrote stupid letters.
(stupid letters)
That showed how I was a coward.
I'm sorry for that.

I don't care on what they say.
They tell me to live life, but, hey.
I wouldn't like to stay (here).
When I'm feeling like a gay.
Or an idiot.
Or a suicider.
An inconvenient weight.
(for everyone)
But it is already too late.
I lost the fight.
I lost my bright.
That faded into the night.
And engulfed the light.
It's outta sight.
I know this isn't right.
But a human I never way.
(because I never tried)
(because I denied [my mistakes])
(because I denied [my weaknesses])
(because I denied [the truth])
This way, I denied my life.

What am I? A common being puppet?
Should I work for everyone?
Because, when they're sad, I'll smile.
When they're hurt, I'll be there for them.
I can't cope with it.
(the other's pain)
And when I'm sad, I show that I'm happy.
And they believe me.
Because I learned to hide myself.
(Myself? Who is myself? Who am I? I'm just a colorful shade that fade.)
And I do care about what people think.
I only cry when the pressure is overwhelming.
When the words are rolling.
When I'm already crying.
(because I can't hold it)

Can someone help me?
I lost my track.
I can't get back.
I took a pack.
A hell of a pack of pain.
I don't need the pain.
I don't need the strain.
Because I learned.
I should never gain.
(after all, I'm not a human)
(I'm just a robot)
And when I'm sad.
I try to cover my feelings down.

Because I was never who I'd like to be.
And this me... doesn't deserve to live.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Lágrimas pelos Medos

Eu não sei porque, mas acho títulos traduzidos às vezes bonitinhos. =D
Tipo "Vagalumes na Cidade das Corujas", ou "Lágrimas Pelos Medos".
Bom, whatever.
Vocês se lembram da minha última postagem, né? Claaaro.
Então. Eu estou ouvindo Tears For Fears.
E juro, que nunca nada me espantou como isso.
Retomando a minha amiga das folhas - ela tinha lido um livro ("Souvenir") que tinha uma frase, a qual ela tinha gostado muito, que é a seguinte:

Love is a promise.
Love is a souvenir.
Once given, never forgotten, never let it disappear.


O livro trazia a frase como de... John Lennon? Não tenho certeza.
Daí, eu fui ouvir Tears For Fears, por causa do meu professor favorito e mais perfeito do mundo, o Alevândalo.
E quis começar com "Advice For The Young At Heart" - por causa da minha decepção amorosa que me dói até hoje.
E qual foi a minha surpresa ao ler lá a seguinte quadra:

Love is a promise.
Love is a souvenir.
Once given, never forgotten, never let it disappear.


Juro, eu tive um treco daqueles.
E comecei a ler todas as músicas, que nem um condenado.
Resultado? Eu passei a gostar de Tears For Fears. Bom, não tanto quanto eu gosto de Rock Experimental, ainda mais que eu não gosto muito das músicas dos anos 70/80. Mas Tears For Fears para mim é como Starstrukk - não gosto pelo ritmo, mas pelo sentimento estranho que é provocado em mim.
Eu tenho que falar com o Alevândalo urgente. Ainda mais que eu acho que vi ele na Rua do Porto sábado. No mesmo dia que eu vi meu outro professor - o Luís - perto do Teatro São José; eu também tive um treco naquele dia com essas coincidências.
E, diferente do meu professor, eu não achei depressivo Tears For Fears. Talvez por eu viver num mundo de depressão - a minha amiga das folhas me recriminou hoje, desse meu plano de "pró-vigorexia", porque eu estava me estragando. E ela vem dizendo que eu estou depressivo/triste/algumas coisas assim. Acho que T.F.F (Não é Through the Fire and the Flames, okay? É Tears For Fears!) não me deixa deprê porque me liga ao meu professor. E é só ele entrar na sala que eu me sinto melhor. Sei lá, a vibe dele é muito boa. Um amigo meu disse que ele é loucão como eu. Então, ótimo. Eu simpatizei com ele, e os outros perceberam uma empatia... logo deve haver algo.
Eu quero muito que amanhã chegue logo. Para ter aula do Alevândalo. O ruim é que eu vou ter que aguentar o Dr. Barata, e a gente vai ter aula do Vaso, que não fede nem cheira. Tem Tio Lau, acho. E... maníaca-obsessiva-compulsiva-controladora? Ou seria aula da Karen? Talvez aula do Novo Homem. Sei lá. Mas eu sei que tem Alevândalo, Dr. Barata e Vaso. E o Alevândalo me basta, apesar de ser a última aula. Bom, pelo menos a gente sai da sala conversando. E isso me basta, até o dia seguinte.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ars Magna

Ars Magna vem do latim, e significa "Grande Arte".
E, por coincidência (porco incidência), Ars Magna é um anagrama de Anagrams.
Pois é. O universo está entrelaçado.
A idéia do Moon, de escrever o texto do Reek Hafo, me deu a minha própria idéia de escrever um texto também. E com anagramas.
E, por incrível que pareça, tudo se encaixou perfeitamente. Eu tenho até um personagem que se chama Taylor e luta pela sociedade.
Pois bem, descreverei os personagens aqui e os respectivos anagramas. Cada anagrama equivale ao estado do personagem na história, como pode ser visto daqui em diante. Postarei trechos do texto aqui e o texto na íntegra será colocado no Nyah!.
(para quem não sabe, meu perfil no Nyah! é Kuratetsu_Goran)
E ele será chamado de "Ars Magna".
Bom, personagens:
Leah Vord (anagrama de Hard Love e de Love Hard - as duas frases bem contraditórias porém verdadeiras no caso dela): É uma mulher que se doa ao amor por um personagem desconhecido. Porém, ela não é correspondida, e acaba frustrada. Pois é, todos os personagens tem uma parte de mim. Leah corresponde à minha frustração amorosa.
Dante Woit (anagrama de Want To Die): Um personagem completamente depressivo e pessimista. Dante corresponde à minha parte depressiva. Acha que tudo é culpa dele e que ele é a pior pessoa do mundo, com exceção de...
Taylor Weirsbec (anagrama de Society Brawler): Está sempre em constantes brigas com Dante, pois afirma que a sociedade tornou os seres humanos infelizes pelo fato de colocar padrões ilusórios. Taylor já mostra o meu lado inconformista com a sociedade. No entanto, Dante acredita que o ser humano é infeliz porque merece esse sofrimento, para expurgar sua culpa de tudo. Taylor é um grande amigo de...
Vergil Isano (anagrama de Large Vision): Tem uma mente muito aberta. É a minha parcela aberta a novas experiências de vida, e que acredita em alguém, como se soubesse qual fosse a verdade. Só acredita em coisas que fazem sentido, mesmo que não as veja. Diferentemente de...
Samuel L. Gilbert (anagrama de Gullible Master): Samuel participou de um projeto do governo de proteção. No entanto, aceita todos os dados como dado, como a verdade pura, pois é facilmente convencível, assim como a parte correspondente de mim. Ele "educa" a equipe dos quatro jovens acima, protegendo o governo do suposto...
Newton Kanethurg (anagrama de The Great Unknown): Nada se sabe sobre ele, exceto seu nome e sua suposta vontade de controlar o governo. Newton é a minha parte que eu não consigo identificar nem analisar: o grande vazio que as vezes se abate sobre mim, as minhas reações instintivas e de proteção. Vergil tem desconfianças de que Newton é na verdade uma grande farsa, e tenta reunir provas que comprovam o seu ponto.

Bom, o prólogo está pronto. Postarei no Nyah!, provavelmente hoje. Se eu o fizer, colo o link na minha próxima postagem.

Agora, deixa eu falar do meu dia.
Hoje, nós não tivemos aula da maníaca-obsessiva-compulsiva-controladora. Um alívio - eu não gosto nem um pouco dela, porque ela é maníaca, obsessiva, compulsiva, controladora, manipuladora, fala-fala-fala sem dizer nada, maternalista ao extremo. Definitivamente o tipo de pessoa que detesto.
Mas eu tive aula com o professor mais perfeito do mundo de novo. Eu gosto de chamá-lo de Alevândalo - não porque ele é um vândalo, mas porque ele é idêntico, IDÊNTICO ao nosso amigo Vândalo. Então, pra diferenciar, o professor para mim é o Alevândalo, e o nosso amigo é o Vândalo.
Ele estava dando aula de mol hoje. E, ele me fez curtir isso, de um jeito impressionante, apesar de eu me entediar fácil quando conheço algo. Ele mostrou de um jeito tão perfeito, tão lindo, tão simples e tão parecido com o universo. Ele é muito etéreo, na minha opinião. Depois da aula, a gente ficou conversando - ele estava explicando mol para uma amiga minha e todos começamos a conversar. Ele re-citou o livro de que tinha me falado - "Universo Auto-Consciente" - que deve ser maravilhoso. Depois, ele falou que esse livro não é fácil de encontrar, e eu disse que geralmente os trabalhos menos reconhecidos são os melhores. E a gente começou a falar de música - o assunto que mais amo no mundo. Ele disse que adora Tears For Fears (Detalhe - meu pai tem o CD do Tears For Fears, desde que eu tinha uns 8 anos, e sempre gostou - nunca ouvi ele ouvindo muito, mas sei que ele gosta, assim como Dire Straits. Ele raramente ouve música.) e eu comentei que o meu pai também gostava, assim como de New Order. Adivinha? Ele gosta de New Order também. E de Arquivo X. E de House. *delira*
Ele falou que Tears For Fears, ele não recomenda pra todo mundo, porque é depressivo. Daí, eu comecei a falar de Evanescence, que é minha banda favorita. E falei também, quando eu disse que os melhores trabalhos são geralmente os menos reconhecidos, de Overtake You - Red.
Deixa eu vazar, minha mãe já está incomodada e me enchendo o saco, porque estou há 10 minutos escrevendo isso e não desci pra almoçar. JÁ VAAAAAAAI!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Kill The Lights!

Eu tive a melhor aula do mundo. Não, eu não estou sozinho! Existe alguém que ama criticar a sociedade, quebrar os padrões, ser verdadeiro, e ainda ser legal, e uma cópia completa do Vândalo.
Por incrível que pareça, essa pessoa é meu professor de Química. Eu estava pensando em mostrar o blog pra ele, mãs... ele vai achar que eu estou puxando o saco. Bom, talvez eu mostre, quando essa postagem estiver lá pra baixo. Até lá, o ano vai ter terminado. =D
Ele é o melhor professor de Química de todos. Ele falou tanta coisa, e eu me identifiquei tanto com o que ele falou, porque todos os pensamentos que sairam por aquela boca passaram já uma vez ou outra na minha cabeça.
E depois dizem que sou ridículo quando critico a sociedade, que "it ever was and it ever will be" deste jeito. (aquele trecho é de Everybody's Fool, de Evanescence)
Discordo. Podemos mudar.
Eu quero mais aulas de Química. Jáááááhhhhhh!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

I Don't Feel So Alone...

...quando eu faço dessas.
Estou tentando ajudar mais uma pessoa. Que por acaso, é a namorada do cara que eu ajudei há... 1 ano atrás? 6 meses?
E, coincidentemente, ela fez para mim as mesmas perguntas que eu me fazia. Ótimo, não estou sozinho no mundo. Tem muita gente como eu. Ela também ama andar descalça, sente um tremendo desconforto no cinema, diz que não consegue terminar nada do que faz, sente que é julgada pelo seu passado e não tem amor próprio. Acha que nunca foi feliz, nem merecedora do amor, e se apega demais aos próprios erros.
Mas, como ajudar alguém que pensa como você, tem os mesmos problemas que você, as mesmas perguntas?
Juro que tentei. Mas essa é uma batalha que eu tenho que vencer, primeiramente, contra mim mesmo.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Anything That Comes To Mind

"If the bombs go off, the sun will still be shining."

"The stars lean down to kiss you, and I lie awake I miss you. Pour me a heavy dose of atmosphere, 'cause I'll doze off safe and soundly. But I'll miss your arms around me, I'll send a postcard to you dear, 'cause I wish you were here. I'll watch the night turn light blue, but it's not the same without you, because it takes two to whisper quietly. The silence isn't so bad, 'til I look at my hands and feel sad,
cause the spaces between my fingers are right where yours fit perfectly. I'll find repose in new ways, though I haven't slept in two days, 'cause cold nostalgia chills me to the bone. But drenched in Vanilla Twilight, I'll sit on the front porch all night, waist deep in thought because when I think of you. I don't feel so alone. I don't feel so alone. I don't feel so alone. As many times as I blink I'll think of you tonight. I'll think of you tonight. When violet eyes get brighter, and heavy wings grow lighter, I'll taste the sky and feel alive again. And I'll forget the world that I knew, but I swear I won't forget you. Oh, if my voice could reach back through the past, I'd whisper in your ear. Oh darling, I wish you were here."

Eu odeio minha emotividade. Acho que 2010 vai ser meu ano emo. Meus velhos medos voltam à tona, já chorei por quatro dias por coisas random, duas por causa de filmes, uma por causa de uma música e uma porque eu simplesmente odeio a marca que as pessoas me colocaram.
Tenho chorado muito fácil, e percebido que meu amor persiste e é doentio, que eu sou um masoquista que ignoro o que quero e só penso nos outros, sem fazer o que realmente sinto. Amo, e por isso sou destruído, enquanto choro meus dias e afogo minhas mágoas em Coca-Cola, Pepsi, chocolate e exercícios.
Desculpa, eu precisava falar isso.
Helena, eu te amo mais do que tudo neste mundo. Talvez o Moon leia isso, talvez a Luiza. Mas eu sei que você provavelmente não vai ver isso. Eu queria que você visse, mas eu sei que não vou falar pra você ver, e, por favor, Moon, Luiza, Lara e derivados, não digam à ela que eu escrevi isso. Essa mensagem vai esperar para ser lida, porque eu estou cansado de tentar abraçar o mundo.
Por isso, vou escrever sem medo do que os outros vão ler.
Choro sim. Eu sinto muito a sua falta. Eu odeio o amor. Ele me faz contorcer dia após dia. Ele me faz chorar na frente dos outros sem motivo aparente. Mas o motivo é simples: as lembranças que você me deixa, o seu riso quando você está feliz, seu jeito de levar a vida sem se preocupar com os outros, até quando você está calada, tudo em você me deixa completamente louco. Eu queria fazer parte do seu mundo, e como queria. Mas você não me quer por perto, de jeito nenhum. Você não me acha confiável suficiente para isso, ou outro motivo. Por isso, você tenta me afastar. Não é sua culpa, todo mundo tenta me afastar, de uma forma ou de outra. Eu acho que isso acontece porque eu tento absorver a dor dos outros. Daí, eu fico parecendo alguém pessimista. Para tentar compensar, eu crio essa falsa felicidade, o que faz os outros pensarem que sou muito infantil. Eu estou cansado de não ser eu mesmo. Estou cansado de pegar a dor dos outros. Mas, ah, eu não posso me conter! Eu prefiro chorar mil lágrimas a ver qualquer um chorar uma lágrima que seja. Eu odeio ver os outros tristes, mas não ligo nem um pouco para mim. Parece que eu tento consertar o mundo me matando, como se eu fosse alguma aberração. Mas eu também tento me convencer de que sou normal. Apesar disso ser óbvio, eu não consigo. Parece que eu tento eliminar a mim mesmo. Eu sou meu pior inimigo. Eu me afogo e imploro à mim mesmo por ar. Deve ser por isso que eu falo para a Luiza que eu odeio mortes por afogamento. Porque eu estou afogado em meu próprio mundo.
Isso não muda nada. Sinto muito. Helena, eu te amo. E, embora tenha muitas outras pessoas no mundo, você é a única pessoa que fui capaz de amar em toda a minha vida medíocre. E duvido que isso volte a acontecer. Eu não gosto de falar "eu te amo" da boca pra fora. E nunca amei de verdade, com sua exceção. Nunca cheguei nem perto disso, enquanto me sacudo na minha cama, ou chuto as paredes enquanto tomo banho.

"When my time comes, forget the wrong that I've done, help me leave behind some reasons to be missed. And don't resent me, when you're feeling empty, keep me in your memory, leave out all the rest. Leave out all the rest."

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A. V.iolent A.rmy T.hat A.ttacked R.epublic

Pelo menos essa é minha interpretação de AVATAR.
Não faço revisão para revistas, fato. Eu quero falar sobre o filme porque ele me tocou muito. É um filme que vai muito além das aparências, cheio de sinais e coisas escondidas.
AVATAR fala sobre a destruição da sociedade, no meu ver. Afinal, primeira coisa: a tribo nativa se chama de "O Povo". Legal, então, para mim, o oposto do "Povo", são os humanos, que chamarei de "O Governo".
"O Governo" busca dinheiro em detrimento do "Povo". Portanto, mina sua iniciativa pessoal, retirando de vez sua rede de informações (estrutura social), que é representada pela árvore. Sem comunicação, "O Povo" fica desolado e sem recursos.
Então, "O Governo" tenta desfazer o poder religioso, representado por aquela outra árvore. Mas a possível perda da religião gera uma revolta tremenda, que os fazem ganhar a guerra.
AVATAR também representa para mim a repressão, o mecanismo de tolhimento, a necessidade da comunicação, o "how to" para destruir uma nação. Também representa o advento da tecnologia sobre a natureza, a inter-comunicação entre as formas de vida, a ligação do ser humano com a natureza ,(Para todos que ignoraram a simbologia do cordão umbilical quando a cientista está conectada à árvore, assistam de novo. Vocês realmente não prestaram atenção no filme.) uma visão orwelliana sobre como o mundo poderia ser e como o governo engana, rouba e mata para fazer suas vontades.
O filme me fez chorar. Não pela comunicação que eles perderam. Não pelo mundo que eles viviam. Mas sim pela comunicação que perdemos. Pelo mundo que vivemos.
"Alguma hora a gente tem que acordar." (Jake Sullivan) - pena que ainda não acordamos.

Eu sempre estou disposto a ouvir os outros.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Dependente

Por que eu tenho que ser tão dependente de tudo?
Dependo das pessoas, da música, das palavras dos outros.
Eu não sou auto-suficiente, fato.
E não tenho, assim, AQUEEEELE amor-próprio. Muitas vezes eu me odeio e pronto.
Eu queria que as pessoas pudessem enxergar quem sou. Mas elas amam brincar de fumaça e espelhos comigo. Criar ilusões, me idealizar, me rebaixar. Odeio ambos. Não sou o cara mais inteligente do mundo, não sei tudo. Não sou um bosta qualquer também. Por que não posso ser visto como alguém normal? Eu quero. Mas parece que os outros não o quer.

Eu sei me expressar bem. Pelo menos acho isso.

Turning Point/Espionagem?

Este é um post dois-em-um. Dividirei os posts por um risco.
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Legal. O texto que eu postei mais cedo hoje vai ser publicado mais tarde do que esse.
Whatever.
A questão é que eu descobri algo: se a sua meta é X, faça X+Y.
O ponto da virada está sempre mais longe do que o imaginado.
Me sinto até como um míope: mal enxergo as coisas à distância, então, tento trazer tudo mais para perto. Ledo engano. Eu tenho que andar até lá, não importa quantas vezes eu esbarre, caia, tropeçe, ou qualquer outra coisa.
Pois é, Owl City me deixa muito feliz. Estou baixando o álbum inteiro deles.
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O que leva uma pessoa a espionar o próprio filho?
Pior, tirar print-screen do que ele escreve?
Ou copiar numa página do Word o perfil do Soul-Arena dele?
Ou pegar o post-it e perguntar o que tem a ver o DURMA com o MUDAR com Morte, União, Dinheiro, Amor, Ruína.
Odeio me sentir espionado. Mesmo que eu não esteja fazendo nada de errado. Daí é até pior. Me sinto, desmerecidamente, como um criminoso.

Eu luto pelo que quero. Sem tentar me perder de mim mesmo. Pronto, dupla qualidade para duplo post.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Imã de loucura

Juro, coisas muito randoms acontece comigo.
Agora, o que aconteceu:

- Alô?
- Alô, quem fala?
- Aqui é Taylor. (Nome verdadeiro protegido por copyright. Ou, como eu li em um livro ontem, copirraite.)
- É que o seu número está no meu celular.
- ...
- Alô?
- Alô, afinal quem é?
- Aqui é Batata. (Nome verdadeiro protegido por... você sabe.) Você ligou pra um celular da Vivo.
- ...
- Tu, tu, tu, tu...

Eu viro pro meu amigo que estava do meu lado e falo:
- Lontra (nome etc, etc, etc...), ela desligou! Tem cada louco no mundo. *conta a história do que aconteceu*

Pois é, que desperdício. "Cara, eu vou infernizar a vida daquele baka que escreve aquele blog que eu odeio porque o número dele está no meu celular. Mwhahahahahaha!"
Tsc, tsc, tsc.

Eu sou decidido.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Meme

Bom, eu roubei esse meme da Nathália, do Cólica Mental. (colica-mental.blogspot.com)
Bom, na verdade eu não roubei, como ela é uma rebelde sem causa, ela se recusa a indicar os blogs e por isso deixa qualquer um pegar. E, bom, como o meme tem a ver com música, e música é minha vida... eu peguei. Mwhahahahaha. Não, não tem nada do mal nisso aí. Droga. *apaga a risada diabólica*
Bom, ao meme!
Eu tenho que postar as 6 músicas que mais marcaram a minha vida, e depois indicar o meme para 6 blogs...
As 6 músicas são:

1 - Owl City, Fireflies.


I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake when I'm asleep
Cause everything is never as it seems.


Bom, o motivo está no post abaixo.

2 - System Of A Down, B.Y.O.B.


Hangers sitting dripped in oil
Crying freedom
Handed to obsoletion
Still you feed us lies from the tablecloth.


Para mim, essa música fala da deprimência da sociedade, de um jeito bem inconformista. Bem o meu jeito de pensar.

3 - Evanescence, Bring Me To Life.


Now that I know what I'm without you can't just leave me.
Breathe into me and make me real.
Bring me to life.

Essa música me faz lembrar de quem eu amo, apesar de não ser correspondido. E é uma lembrança tão boa, tão gostosa, que eu não me canso de ter, apesar de a rejeição me marcar a cada segundo bem lá no fundo.

4 - Evanescence, Where Will You Go.

But where will you go?
With no one left to save you from yourself?
You can't escape.
You won't escape.
You can't escape.
You don't want to escape.


Sei lá, apesar de ser depressiva e me fazer chorar (caramba, tem um emo gigante dentro de mim!) me lembra da época que eu entrei na depressão, e isso inacreditavelmente é positivo, pois eu vejo como tudo está muito melhor do que antes.

5 - Evanescence, Imaginary.


Let me stay
Where the wind will whisper to me
Where the raindrops as they're falling
Tell a story.

Sim, eu sei, sou viciado em Evanescence! Mas essa música me acalma e me deixa muito feliz. Afinal, ela fala de um refúgio, de um lugar seguro. Fato sobre mim, eu amo o vento, e "where the wind will whisper to me" me traz muito essa sensação ótima. Me sinto calmo. Nem preciso de Prozac depois de ouvir essa música. Tá, eu não uso Prozac, mas eu tinha que fazer a piada.

6 - Paramore, Ignorance.

Don't wanna hear your sad songs
Don't wanna feel your pain
You say it's not my fault
But no, we're not the same.


Outra música sobre a sociedade. Chegamos a um ponto de exumar um de culpa para poder usar isso a nosso favor no futuro. E um viva para a humanidade que perdemos!

Agora, os 6 blogs que indico o meme:

somesentido.blogspot.com
tardesnohotel.blogspot.com
girls-are-pretty.blogspot.com
gagega.wordpress.com
qualvida.blogspot.com
palavrasinternas.blogspot.com

Bom, é isso. Sem música eu não viveria. Por isso que eu vivo roubando o iPod do meu colega. Mas juro que vou comprar o meu o mais rápido possível.

Vagalumes na cidade das corujas

Eu assisti o dia inteiro MTV Hits hoje. Passava muitas músicas, algumas eu anotava e depois baixava. Baixei 7 músicas só hoje.
A que mais me tocou foi Fireflies, do Owl City. Eu nem tinha lido a letra direito e já tinha me empolgado. Fiquei hyper só de ter ouvido a música pela primeira vez. Foi assim um amor à primeira vista.
Agora de noite, eu fui pegar a letra. Legal, eu chorei. Tem um emo dentro de mim. O cara fala de MIM. De mim! Da minha vida, de tudo. Eu amo essa música mais do que tudo agora. De um jeito meio triste, mas eu me amo mesmo nos momentos tristes. Essa música é meu retrato. Coloco aqui a letra da música.

You would not believe your eyes
If ten-million fireflies
Lit up the world
As I fell asleep

Cause they fill the open air
And leave teardrops everywhere
You'd think me rude
But I would just stand and stare

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake
when I'm asleep
Cause everything is never as it seems


Cause I'd get a thousand hugs
From ten-thousand lightning bugs
As they try to teach me how to dance

A foxtrot above my head
A sock hop beneath my bed
A disco ball is just hanging by a thread

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake
when I'm asleep
Cause everything is never as it seems
(When I fall asleep)


Leave my door open just a crack
(Please take me away from here)
Cause I feel like such an insomniac
(Please take me away from here)
Why do I tire of counting sheep
(Please take me away from here)
When I'm far too tired to fall asleep


To ten-million fireflies
I'm weird cause I hate goodbyes
I got misty eyes
As they said farewell
(Farewell)

But I'll know where several are
If my dreams get real bizarre
Cause I'd save a few
And I'd keep them in a jar

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake when I'm
asleep
Cause everything is never as it seems
(When I fall asleep)

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake
when I'm asleep
Cause everything is never as it seems
(When I fall asleep)


I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay awake
when I'm asleep
Because my dreams are bursting at the seems.


Juro, essa é a minha história. Explico as partes em negrito:

You'd think me rude / But I would just stand and stare -> Eu decidi faz um tempinho que não vou me envolver na vida dos outros. Só observar. Algumas pessoas acham que eu sou ruim por isso, mas esse é meu jeito de viver. Sem encostar um dedo nas decisões dos outros. Se quiserem conselhos, não me recuso a dar. Mas não vou me meter sem ser pedido. E peço o mesmo para mim.

I'd like to make myself believe / That planet earth turns slowly / It's hard to say that I'd rather stay awake / when I'm asleep / Cause everything is never as it seems -> Os dias passam cada vez mais rápido. Parece que eu não faço porcaria nenhuma nessa vida. E eu não tenho conseguido me deitar de jeito nenhum. Me reviro, deito no chão, leio, reviro, abano o travesseiro. Eu dormi às 4:30 da manhã hoje e acordei às 7.

Leave my door open just a crack / (Please take me away from here) / Cause I feel like such an insomniac / (Please take me away from here) / Why do I tire of counting sheep / (Please take me away from here) / When I'm far too tired to fall asleep ->
O motivo dos carneiros e do insomniac estão explicados. Mas eu não durmo sem a porta aberta e sem luz. Nem que seja uma fresta, quando vem gente em casa e dorme no meu quarto. E o "take me away from here" é óbvio - eu estou querendo me largar da minha realidade antiga, que me prende como uma maldita cápsula de vidro. Eu não sou o que pensam de mim. Me salvem.

I'm weird cause I hate goodbyes / I got misty eyes / As they said farewell -> Os adeus me deixam comigo mesmo. Eu tenho medo me mim. Meus pensamentos são muito escuros quando estou sozinho. Por isso eu tento ser o mais impulsivo possível, para que esses assuntos não me atormentem. E o "misty eyes" é por causa da minha amiga das folhas (foi essa parte que me fez chorar mais forte) e agora eu entendo o que ela queria dizer. Eu também não vejo um futuro, nem um sentido no que faço. Cada dia eu vivo para poder viver o próximo. Desse jeito, eu não vivo nunca. Eu estou adiando a vida, e fingindo que está tudo ótimo.

If my dreams get real bizarre -> Todos os meus sonhos só tem coisas bizarras. Esse verso é simples de ser entendido, mas consuma a minha realidade: eu tenho medo de dormir com medo dos meus próprios sonhos, dos meus medos que eu mesmo criei. É o motivo que não me deixa dormir de jeito nenhum. Leio para não pensar que sonharei, me ocupo para não pensar nisso. Quando eu vejo, eu já acordei.

Eu não sou insensível.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sem direção

Malditas férias.
Elas me fazem perder toda a minha noção de tempo, eu fico sem fazer nada, apenas martelando meus dedos no meu maldito teclado e pagando minhas punições de noite.
O que me salva são textos. Textos que escrevo, textos que leio, idéias que retenho. Por isso eu passo a madrugada lendo - para não gemer de frustração enquanto meu sono se recusa a vir.

Eu mantenho um caos organizado.

Save me from myself

Como sempre, eu miraculosamente encontro um suicida.
Assim, sem mais nem menos, eu volto a jogar um jogo. Me deu na telha. E esse jogo tem um fórum próprio. Para jogar o jogo, eu entro no chat onde tem esses meus amigos deste jogo. E por mero acaso, um deles acaba de ler uma postagem neste fórum do mesmo jogo, que é a carta de um suicida muito confuso. Sim, é mais um sinal. Mais alguém que tenho que ajudar. (eu já ajudei outra pessoa, de um destino parecido, que contarei a história num suplemento especial, amanhã)
E lá vai eu conversar com o cara. Ele se sentia culpado, e a história é essa:
Ele era o melhor amigo da tia dele. Depois da escola, como a casa da tia ficava no meio do caminho, ele sempre parava e conversava.
Mas a tia tinha uma doença muito rara. Com isso, ele parou de ver a tia. Nunca mais falou um "oi" pra ela.
Daí, quando ela morreu, ele se sentiu extremamente culpado. Por ter sido tão idiota enquanto ela estava sofrendo. E ele também sente que sempre faz as coisas do jeito errado, que ele sempre machuca aos outros, que não consegue fazer os outros felizes.
Ele se sente culpado. Mas, na minha opinião, o que falta a ele é amor a si mesmo.
Eu vou conversar com ele às 5 da tarde hoje. Por isso, quero respostas imediatas:
Ele tem culpa no caso da tia? Sim ou não, e porquê?
Eu preciso saber da opinião dos outros. Até eu estou me confundindo.

Eu sou solidário.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Não, eu não quero ouvir rap

Nem qualquer outra música que você coloque no volume máximo no seu carro.
Eu quero ficar no meu mundo, e o seu mundo, que se foda.
Será que não dá pra entender que isso irrita, IRRITA, pra caramba?
Não, não quero saber a potência do seu alto-falante. Nem quantos ohms tem seu subwoofer.
Só quero ouvir as músicas que eu gosto enquanto como meus biscoitos de chocolate chochos, para aliviar a culpa do excesso de exercício que fiz hoje.
E para quem adora andar aí mostrando (forçando os outros a ouvir) nas ruas quais são as músicas que você gosta, três palavras: VÃO SE FODER.
A música é a melhor coisa da vida. Por favor, não a estrague com seu mal-gosto imundo que você impõe a todos. Eu curto Mindless Self Indulgence. Não coloco no volume máximo do carro. Se você não curte, azar o seu. Não vou forçar você a ouvir. Somos teoricamente livres.

Defendo o que penso.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Abertura

Finalmente 2009 acabou. Eu me enjoô facilmente dos anos.
Cada ano é uma prisão, um modelo que devo seguir. Se eu começo o ano bem, termino o ano bem. Tive anos deprimentes (2002), anos depressivos (2005), e anos solitários (2004). Anos amedrontadores (2005 e 2007), e toda sorte de anos.
E é isso que me faz amar a renovação de anos. É a oportunidade de me mudar (de verdade, nada daquelas promessas de "vou emagrecer 240 quilos", ditos da boca pra fora) e de mudar meu jeito de pensar. 2009 foi meu ano... introspectivo, graças à minha amiga das folhas.
Pelo que sinto, 2010 vai ser meu ano instintivo. E é justamente o que eu venho buscando. Estou um passo mais próximo da realidade que eu quero criar. Eu tenho usado muito a palavra "sugestivo", e sei que essa vai ser a palavra do ano.
Mas não quero falar da minha vida, não. Quero falar da maldita sociedade. As pessoas defendem o errado tão fortemente, tão fortemente, que ele passa a ser certo. Mas um certo falho, que nunca foi certo de verdade. E mais: elas argumentam pela pura força, elas não tem motivos, nem razões. Discutem para deixar tudo como está, o maldito "status quo", que tanto odeio.
A mudança, eles afirmam, é algo necessário, e eu concordo, mas como eles podem afirmar isso e deixar tudo como está? Revolucionários são caçados, o diferente é recriminado. E onde eles ficam? Em lugar nenhum. Só são aplaudidos depois que morrem. Mas, daí, do que valem os aplausos? É como a piada da loira: como fazer uma loira rir na segunda? Conte uma piada pra ela na sexta. Mas daí, de que valeu ter contado a piada? São ecos do passado, que não moldam o presente.
Eu sei, esse texto tá muito diferente dos outros. Digamos que eu tenho várias faces, todas partes integrantes de mim mesmo. Até minha voz diferente desperta personalidades diferentes. Eu tenho até uma voz para assuntos sérios (que está muito bem escondida, por sinal... tá bem, minto, eu usei ela hoje, mas foi pra mostrar isso/fazer minha tia dar risada) e anos novos me fazem novo. Ou seja, vocês podiam gostar de mim e passar a me odiar, ou vice-versa. Ou nenhum dos dois, seja como for.
Eu descobri que o meu sub-consciente queria que as pessoas me odiassem. Eu fazia ações que repudiavam as pessoas sem sentido, como aquelas brincadeiras idiotas de criança. Mas isso está no passado. O novo eu me ama com todas as suas forças. E isso não é hipocrisia. É um amor próprio que todos deveriam ter.

Eu me amo. E isso é uma qualidade, sim senhor.