segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Díficil de ser alcançado

"Jacob, eu entendo por que sua vampira loura é tão fria - no sentido figurado. Ela está focada. Está de olho no prêmio, certo? Porque o que mais queremos é sempre o que jamais poderemos ter."
Eu não usaria essas palavras - mas o que mais queremos é sempre o mais difícil de ser alcançado.
Tive outra epifania - já posso mudar o nome do blog para epifaniaecompania.blogspot.com! - na qual percebi que eu sempre fiz dessas. Na verdade, eu impersonei um semi-elfo porque era o que eu queria - ser imortal, para não me preocupar com a morte, ser racional, ser inteligente, e também porque se encaixava na minha forma física atual - esguio, alto para a minha idade, e receio dizer que eu tenho uma orelha pontuda. Larguei a impersonação porque eu não consegui aturar a encheção de saco. Afinal, nós somos condicionados à pensar deste jeito, mas quem diz, com toda a certeza, de que o sobrenatural não existe? Já neste caso, foi diferente: um amor platônico, até, receio dizer, levemente homossexual (se tiverem dúvidas, leiam meu texto: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/51091/Lautner), por uma pessoa, pelo fato de querer ser ela, querer estar no lugar dela, me levou ao sobrenatural novamente, me fazendo buscar a força que nunca esteve aparente em mim, a cor que nunca tive (e que dificilmente terei), o desprendimento do status quo e da minha prisão sentimental, que nunca liberei. Sim, concordo novamente com a minha amiga das folhas, sobre a qual já falei tanto: tenho medo dos meus sentimentos. Minto! Eu tinha medo dos meus sentimentos. Não mais.

Sou comprometido com minhas causas, com as causas dos outros, e com as pessoas que amo.

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