sábado, 16 de janeiro de 2010

Anything That Comes To Mind

"If the bombs go off, the sun will still be shining."

"The stars lean down to kiss you, and I lie awake I miss you. Pour me a heavy dose of atmosphere, 'cause I'll doze off safe and soundly. But I'll miss your arms around me, I'll send a postcard to you dear, 'cause I wish you were here. I'll watch the night turn light blue, but it's not the same without you, because it takes two to whisper quietly. The silence isn't so bad, 'til I look at my hands and feel sad,
cause the spaces between my fingers are right where yours fit perfectly. I'll find repose in new ways, though I haven't slept in two days, 'cause cold nostalgia chills me to the bone. But drenched in Vanilla Twilight, I'll sit on the front porch all night, waist deep in thought because when I think of you. I don't feel so alone. I don't feel so alone. I don't feel so alone. As many times as I blink I'll think of you tonight. I'll think of you tonight. When violet eyes get brighter, and heavy wings grow lighter, I'll taste the sky and feel alive again. And I'll forget the world that I knew, but I swear I won't forget you. Oh, if my voice could reach back through the past, I'd whisper in your ear. Oh darling, I wish you were here."

Eu odeio minha emotividade. Acho que 2010 vai ser meu ano emo. Meus velhos medos voltam à tona, já chorei por quatro dias por coisas random, duas por causa de filmes, uma por causa de uma música e uma porque eu simplesmente odeio a marca que as pessoas me colocaram.
Tenho chorado muito fácil, e percebido que meu amor persiste e é doentio, que eu sou um masoquista que ignoro o que quero e só penso nos outros, sem fazer o que realmente sinto. Amo, e por isso sou destruído, enquanto choro meus dias e afogo minhas mágoas em Coca-Cola, Pepsi, chocolate e exercícios.
Desculpa, eu precisava falar isso.
Helena, eu te amo mais do que tudo neste mundo. Talvez o Moon leia isso, talvez a Luiza. Mas eu sei que você provavelmente não vai ver isso. Eu queria que você visse, mas eu sei que não vou falar pra você ver, e, por favor, Moon, Luiza, Lara e derivados, não digam à ela que eu escrevi isso. Essa mensagem vai esperar para ser lida, porque eu estou cansado de tentar abraçar o mundo.
Por isso, vou escrever sem medo do que os outros vão ler.
Choro sim. Eu sinto muito a sua falta. Eu odeio o amor. Ele me faz contorcer dia após dia. Ele me faz chorar na frente dos outros sem motivo aparente. Mas o motivo é simples: as lembranças que você me deixa, o seu riso quando você está feliz, seu jeito de levar a vida sem se preocupar com os outros, até quando você está calada, tudo em você me deixa completamente louco. Eu queria fazer parte do seu mundo, e como queria. Mas você não me quer por perto, de jeito nenhum. Você não me acha confiável suficiente para isso, ou outro motivo. Por isso, você tenta me afastar. Não é sua culpa, todo mundo tenta me afastar, de uma forma ou de outra. Eu acho que isso acontece porque eu tento absorver a dor dos outros. Daí, eu fico parecendo alguém pessimista. Para tentar compensar, eu crio essa falsa felicidade, o que faz os outros pensarem que sou muito infantil. Eu estou cansado de não ser eu mesmo. Estou cansado de pegar a dor dos outros. Mas, ah, eu não posso me conter! Eu prefiro chorar mil lágrimas a ver qualquer um chorar uma lágrima que seja. Eu odeio ver os outros tristes, mas não ligo nem um pouco para mim. Parece que eu tento consertar o mundo me matando, como se eu fosse alguma aberração. Mas eu também tento me convencer de que sou normal. Apesar disso ser óbvio, eu não consigo. Parece que eu tento eliminar a mim mesmo. Eu sou meu pior inimigo. Eu me afogo e imploro à mim mesmo por ar. Deve ser por isso que eu falo para a Luiza que eu odeio mortes por afogamento. Porque eu estou afogado em meu próprio mundo.
Isso não muda nada. Sinto muito. Helena, eu te amo. E, embora tenha muitas outras pessoas no mundo, você é a única pessoa que fui capaz de amar em toda a minha vida medíocre. E duvido que isso volte a acontecer. Eu não gosto de falar "eu te amo" da boca pra fora. E nunca amei de verdade, com sua exceção. Nunca cheguei nem perto disso, enquanto me sacudo na minha cama, ou chuto as paredes enquanto tomo banho.

"When my time comes, forget the wrong that I've done, help me leave behind some reasons to be missed. And don't resent me, when you're feeling empty, keep me in your memory, leave out all the rest. Leave out all the rest."

Um comentário:

  1. Bom post. Aberto, íntegro. Chocante também, pois nem todos se descrevem assim na net.
    E chorar é tão humano que chega a ser saudável para a cabeça, relaxe.
    :^)

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